A cantora Alcione também participa da homenagem à artista
POR FOLHAPRESS
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Lá se vão 40 anos sem Clara Nunes. No dia 2 de abril de 1983, um dos maiores nomes da música popular brasileira e primeira mulher a vender mais de 400 mil cópias de disco, a cantora morreu por complicações de uma cirurgia de retirada de varizes. A notícia de partida da mineira provocou uma enorme comoção nacional, e também trouxe dúvidas sobre o que teria acontecido de fato durante o procedimento. Clara teve um choque anafilático, entrou em coma e assim permaneceu por longos 28 dias.
Uma reportagem especial sobre a trajetória de Clara Nunes será exibida no “Fantástico” neste domingo (2). Além de ter visitar Caetanópolis, percorrer um memorial onde ficam vestidos que ela usou nas capas de vários de seus discos e entrevistar familiares, o cirurgião vascular que operou a cantora falou pela primeira vez sobre o caso.
“Naquela época, nós não tínhamos a monitorização que nós temos hoje. O anestesista, preocupado com ventilação, verificou que ela estava com taquicardia ventricular no ritmo muito rápido e ela fibrilou, igual a uma parada cardíaca. Cheguei a fazer a injeção de adrenalina. Ela voltou, não demorou muito, não”, explicou o médio Antônio Viera de Melo. Clara Nunes morreu com 40 anos.
A cantora Alcione também participa da homenagem à artista. “Eu sempre fui fã de Clara. Sabia que ela era uma pessoa que podia ser minha amiga porque ela tinha o mesmo feeling, mesmo pensamento. Era uma pessoa família, uma pessoa boa e, cada vez que fui e aprofundando nessa amizade, fiquei mais amiga e fã de clara nunes”, explicou.
Fonte: Noticias ao Minuto