“O Governo do Estado que já investiu muito na saúde de Itaberaba não medirá esforços para continuar cuidando da saúde do povo, pois essa é nossa prioridade. Confirmamos o interesse de assumir imediatamente a gestão do Hospital Regional e colocá-lo em funcionamento”. A afirmação da secretária da Saúde do Estado da Bahia, Adélia Pinheiro, reforça a missão de ampliar e descentralizar o acesso à saúde.
Com investimento de aproximadamente R$ 30 milhões entre obras e equipamentos, o Hospital Regional de Itaberaba (HRI), fechado há 15 anos, foi totalmente reformado e ampliado, ganhando ainda 10 leitos de UTI adulto. O problema é que a unidade está pronta, mas a Prefeitura, até o momento, não colocou em operação.
Cerca de 90% dos recursos aplicados foram do Governo do Estado e 10% como contrapartida municipal. Para além da reforma e ampliação, o Governo do Estado enviou equipamentos de última geração, como um tomógrafo de 16 canais, dois Raio-X, sistema de captura e digitalização de imagens, além de dois aparelhos de ultrassonografia. “Fizemos diversas tratativas com o secretário de saúde e o prefeito para colocar a unidade em funcionamento, mas, até o momento, sem sucesso. Caso o município não possa fazer a gestão da unidade, o Governo do Estado colocará em funcionamento, cabendo ao prefeito fazer a cessão”, afirma Adélia Pinheiro.
A titular da pasta estadual da Saúde reforça ainda que os 70 leitos da unidade, sendo 10 de UTI, são fundamentais para o fortalecimento da rede assistencial do SUS na região da Chapada Diamantina. “Após anos fechado, o Hospital Regional de Itaberaba poderá atender casos de urgência e emergência clínica, cirúrgica, pediátrica e traumato-ortopedia, fortalecendo, assim, o município como polo de saúde e evitando o deslocamento dos munícipes para outras localidades em busca de atendimento em alta complexidade”, ressalta a secretária.
Quando estiver em funcionamento, a unidade também ofertará atendimento ambulatorial, com consultas especializadas e cirurgias ambulatoriais, bem como diagnósticos e terapias.
Fonte: Ascom/Secretaria da Saúde do Estado (Sesab)