O governo enviou ao Congresso o Projeto de Lei do Combustível do Futuro, que pretende reduzir a dependência do país de combustíveis fósseis, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa.
- O pacote de iniciativas inclui um marco regulatório de combustíveis sintéticos e tem previsão de investimento de R$ 250 milhões.
Explicando: A ideia é investir na gasolina — ou diesel — fabricado sem petróleo, que é um tipo de combustível sintético, também chamado de e-fuel, feito a partir de hidrogênio e dióxido de carbono.
A vantagem principal aqui é diminuir a dependência do petróleo, que é um recurso natural que inevitavelmente pode acabar e tende a ficar cada vez mais caro.
Além disso, apesar de emitir poluentes, como o carbono resultante da sua queima é o mesmo que foi tirado da atmosfera pra sua produção, ele não aumenta a quantidade desse gás no ambiente.
A parte complicada… Apesar dos ingredientes do e-fuel serem encontrados na natureza, sua produção requer fábricas com grandes estruturas, o que deixa o custo de produção bem elevado.
A primeira fábrica comercial desses combustíveis, inclusive, foi inaugurada no Chile em 2021 e, de acordo com a empresa, tem o objetivo de produzir 550 milhões de litros do produto por ano.
Fonte: The News