A atuação não foi a esperada, mas o resultado foi bastante comemorado pela torcida. Mesmo com dificuldades, o Bahia venceu o Sport por 1 a 0, na Arena Fonte Nova, pela 11ª rodada da Série B. Na entrevista após o confronto desta quarta, o treinador analisou os resultados e destacou a força da torcida tricolor.
“Eu acho que o jogo mais difícil foi o jogo do Criciúma. No segundo tempo parecia que tudo estava arrasado, mas nós conseguimos resolver tudo em 45 minutos com um jogador a menos. A diferença é que hoje nós fizemos uma partida mais parelha, contra uma equipe que conseguiu surpreender, mas não concluiu bem. Então temos essa confiança para seguir firme e forte. O Mailson fez uma defesa de rebote no primeiro tempo, depois o Danilo defendeu cá. Então foi um jogo parelho. Acho que a equipe se superou, como a equipe vem jogando aqui. Hoje eu vi coisas aqui dentro que há muito tempo eu não via. Desde a Copa do Nordeste de 2017 que eu não via a torcida do Bahia com tanta energia”.
Guto também fez uma projeção para partida contra o Operário, marcada para o próximo sábado, em Ponta Grossa.
“Time que marca forte, time experiente, muitos jogadores rotinados na divisão. Se você pegar os jogadores que estão ali, são todos jogadores com passagem pela Série A. O Claudinei trabalha muito bem, tem seu valor. E eles sempre foram uma equipe muito forte na casa deles. São situações que a gente tem que passar por cima”, avaliou Guto.
Por fim, o comandante avaliou a irregularidade da equipe fora de casa.
“ A gente espera que a equipe possa ter o comportamento que a equipe vem tendo aqui dentro. A gente não pode esperar a energia do torcedor na arquibancada, porque a gente vai enfrentar uma energia contraria. Se você pegar histórico nosso, eu não consigo enxergar isso. Porque nas equipes que a gente transitou e montou na sequência, isso não aconteceu. Em 2017 nós ganhamos uma sequência de jogos fora e ninguém fala nada. Nós trocamos o pneu com o carro andando e a gente não conseguiu as peças para fazer um time forte. A gente passou a ter em 2017 com Edson, com Renê e Mateus. Juninho era um jogador mais leve na condição de segundo volante. O Bahia tinha que ter sustentação e não tinha. Esse ano ganhamos fora de casa, poucas, mas passa pelo nosso meio campo, por essa questão de força e de como o adversário vem. Vamos trabalhar para melhorar isso”.
Fonte: Galáticos Online