Índices futuros operam em baixa nos EUA com inflação a vista

economia

Europa opera ligeiramente em alta e Ásia tem queda surpreendente

Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta sexta (31), ampliando as perdas da véspera, quando foram pressionados por quedas nas ações de empresas de tecnologia após uma previsão decepcionante de resultado trimestral da Salesforce. Segundo matéria do InfoMoney, o S&P 500 e o Nasdaq caminham para encerrar uma sequência de vitórias de cinco semanas, enquanto o Dow Jones caminha para a segunda semana consecutiva de perdas, à medida que o aumento dos rendimentos do Tesouro pesam sobre o sentimento dos investidores.

As atenções nesta sexta porém, estão no índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed). O indicador é visto como importante para definir o ritmo de corte de juros nos Estados Unidos. Além dos dados inflação, investidores aguardam falas do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, em evento.

No Brasil, a Bolsa brasileira deve buscar fechar o gap em relação aos ganhos de 0,67% do índice Dow Jones Brasil Titans 20 ADR (BR20) e de 0,52% do EWZ, principal ETF brasileiro negociado no mercado americano, na véspera. Os ativos brasileiros também deve repercutir a contração da atividade industrial da China em maio.

Bolsas internacionais

Ásia

À medida que investidores digerem uma enxurrada de dados da região, os mercados asiaticos fecharam sem uma direção única. Os números da produção industrial do Japão mostraram uma queda surpreendente de 0,1% em abril em relação ao mês anterior, contra uma pesquisa da Reuters que previa um aumento de 0,9%. Outro estudo mostra com um crescimento de 1,9% na capital do pais, Tóquio, em linha com as expectativas da pesquisa da Reuters. Já o índice industrial da Coreia do Sul subiu 2,2 % na comparação mensal em abril, em uma base com ajuste sazonal, superando a expectativa de uma pesquisa da Reuters de um aumento de 1,1%. Dados da China mostraram que o seu setor industrial contraiu inesperadamente em maio, com o índice oficial de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) a situar-se em 49,5, face a 50,4 em abril.

-Shanghai SE (China), -0,16%

-Nikkei (Japão): +1,14%

-Hang Seng Index (Hong Kong): -0,83%

-Kospi (Coreia do Sul): +0,04%

-ASX 200 (Austrália): +0,96%

Europa

A inflação na Europa subiu 2,6% em maio, os mercados porém, operam ligeiramente em alta, ampliando os ganhos da sessão anterior, enquanto investidores repercutem dados da inflação. Economistas consultados pela Reuters previam um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao valor de abril de 2,4%.

-FTSE 100 (Reino Unido): +0,27%

-DAX (Alemanha): -0,07%

-CAC 40 (França): -0,09%

-FTSE MIB (Itália): +0,10%

-STOXX 600: +0,03%

Commodities

Os preços do petróleo operam com baixa, à medida que investidores digerem comentários das autoridades do Fed, que disseram que era muito cedo para começar a considerar cortes nas taxas de juros, e após um aumento surpreendente nos estoques de gasolina dos EUA que pesou sobre o mercado. As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, com a redução da demanda no curto prazo e dados desanimadores sobre as fábricas chinesas pesando sobre o sentimento.

-Petróleo WTI, -0,44%, a US$ 77,57 o barril

-Petróleo Brent, -0,76%, a US$ 81,24 o barril

-Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 1,70%, a 865,00 iuanes, o equivalente a US$ 121,74

-Bitcoin, -1,31% a US$ 67.879,59 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

Fonte: Bahia.ba / Foto: Pixabay

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