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Investigação descobriu que policiais baianos sequestraram familiar de ‘cabeça-cara’ de facção

Bahia

A ‘Operação Olossá’ deflagrada na manhã desta quinta-feira (14/03) pelo Ministério Público, Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Polícia Militar nasceu de uma investida com o mesmo nome. As instituições investigam crimes de extorsão e tráfico de drogas praticados por três policiais militares e um ex-policial militar, em Salvador.

Fontes do Informe Baiano revelaram que tudo começou durante uma ação da Polícia Federal que investigava em 2020 um grupo por tráfico internacional de entorpecentes. Durante as apurações, foram descobertas diversas conversas no WhatsApp sobre o sequestro do familiar de um traficante. Os militares, que seriam lotados na 58ª CIPM e no 12º Batalhão, exigiam dinheiro e drogas do ‘cabeça-cara’ de uma facção em troca da liberdade da vítima. Do contrário, a pessoa seria executada.

A suspeita é que o grupo estaria mantendo a prática e teria sequestrado também bandidos. Os mandados da Operação Olossá foram cumpridos no bairro de Itinga, na cidade de Lauro de Freitas, e em Cosme de Farias, na capital. Equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, da Força Correcional Especial Integrada da SSP (Force) da SSP) e da Corregedoria da Polícia Militar apuram o caso.

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Fonte: Informe Baiano