Crime aconteceu no bairro de Massaranduba. Homem é procurado pela polícia.
A irmã de Raquel da Silva Almeida, de 34 anos, morta a facadas no bairro de Massaranduba, em Salvador, na noite de domingo (24), afirma que o marido da vítima, principal suspeito de cometer o crime, maltratava o enteado. O menino de 11 anos também foi esfaqueado e está internado em um hospital da capital baiana.
Segundo Ariele Almeida, o homem, que fugiu após o crime e é procurado pela polícia, tratava a criança de maneira bruta, chegando a agredi-lo fisicamente. Familiares afirmaram que o estado de saúde dela é grave.
“Ele sempre tratava o menino de forma bruta, batia nele. Eu perguntava para ela o porquê dele estar batendo e ela dizia ‘ele é pai e pai é quem cria’, mas eu pedia para ela não deixar ele bater na criança”, contou a irmã da vítima.
“Ele era ciumento com a criança, não gostava do meu sobrinho de jeito nenhum”, ressaltou.
De acordo com Ariele Santos, o casal, que morava junto há um ano, não tinha histórico de agressões. No entanto, ela ouviu falar de apenas uma briga entre o cunhado e a irmã.
“Não tinha discussão ou agressão. As vezes ela fazia brincadeiras que ele não gostava, mas nunca havia tido agressão. Uma vez ele puxou o cabelo dela, mas ela deu um tapa nele”, contou.
Ariele Santos afirmou ainda que acredita que o crime foi premeditado e que pertences da vítima foram levados pelo suspeito.
“Ele fez tudo premeditado. Levou os documentos dela, celulares, cartão de crédito”, relatou, emocionada.
A irmã de Raquel Almeida afirmou ainda que a vítima era uma boa mãe.
“Ela sempre fez tudo por esse menino, dizia que se algo acontecesse com ela, tinha dinheiro guardado para criação dele. Sempre fez de tudo, foi uma mãe”, lembrou.
Mãe e filho esfaqueados
O crime aconteceu dentro de uma casa, na rua Tubarão. A vítima, identificada como Raquel da Silva Almeida, morreu ainda dentro do imóvel.
Já a criança, de acordo com a Polícia Militar, foi atendida por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para um hospital da capital baiana.
A área do crime foi isolada por policiais da 17ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e o corpo de Raquel Almeida foi removido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), para a realização da perícia.
A autoria e motivação do crime são investigadas pela 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), que fica no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: G1 Bahia