O canoísta Isaquias Queiroz fez uma prova de recuperação para conquistar, nesta sexta-feira (9), a medalha de prata na final do C1 1000m nas Olimpíadas de Paris. Este foi seu quinto pódio na história dos Jogos, tornando-se o segundo atleta do Brasil com mais medalhas olímpicas.
Isaquias entrou na competição com a meta de conquistar duas medalhas: uma no C1 1000m e outra no C2 500m, quando competiu ao lado de Jacky Godmann. Mas, na prova de duplas, ele fechou na 8ª e última posição na grande final.
Restou, então, ao ídolo do esporte brasileiro, buscar o melhor resultado possível na prova que é sua especialidade, onde foi campeão olímpico em Tóquio 2020 e medalha de prata na Rio 2016. As outras duas medalhas que ele já havia conquistado na história olímpica foram um bronze na C1 200m e prata na C2 1000 na Rio 2016.
“Sensação de alívio e muita felicidade, não foi um ano fácil pra mim. Foi quando percebi o que não é ser um campeão mundial e sim um ser humano com problemas psicológicos e físicos. Saio daqui com o sentimento de um campeão olímpico. Cheguei na Seleção em abril e precisei correr atrás para chegar em forma aqui. Não foi fácil ficar fora do pódio no C2, mas agora tirei um peso das minhas costas. Muitos não acreditaram em mim.
“Chegar aqui e ser prata e porta-bandeira foi uma felicidade incrível. Eu estava muito atrás na prova, espero ganhar outra medalha em Los Angeles. É preciso aceitar quando perde e dar os parabéns para quem chega na frente. Foi uma grande temporada, acho que eu merecia o ouro pela prova que fiz, estou feliz demais de subir ao pódio“, declarou, em entrevista ao Sportv.
Agora, Isaquias chega ao quinto pódio na história dos Jogos, se igualando aos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt. O trio só não tem mais medalhas olímpicas do que a ginasta Rebeca Andrade, que assumiu a liderança deste ranking brasileiro nesta edição dos Jogos com quatro pódios conquistados.
Fonte: Flash Score / Foto: Alexandre Loureiro/COB
