Por Daniel Serrano e Carolina Papa – Quinta, 7 de agosto de 2025
O governo da Bahia sancionou a Lei nº 25.668/2025, que estabelece o Programa Bahia Alfabetizada. O evento, intitulado “Bahia Alfabetizada: um pacto colaborativo pela alfabetização na Bahia”, ocorreu nesta quinta-feira (7) e contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), da secretária de Educação, Rowena Brito, da secretária Nacional de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Schweickartdt, e demais autoridades políticas.
“O ideal é que a gente possa ter uma criança [com sete anos] sabendo ler e escrever. Nas avaliações dos últimos anos nós percebemos que precisamos melhorar a alfabetização. Não dá para a gente ficar culpando que é o prefeito A, prefeito B, até porque existem realidades diferentes. […] Eu não tenho dúvidas que, em um curto prazo, vamos estancar esse prejuízo existente e que, a médio e longo prazo, a gente possa colocar a Bahia em posições mais adequadas [no ranking de alfabetização]”, disse o governador durante a coletiva de imprensa.
“Nós queremos fazer um mutirão para que na próxima avaliação de outubro possamos ter algumas ações concretas de melhoria desse quadro de alfabetização. Voltaremos em outubro para fazer o chamamento público para que os municípios estejam prontos para avaliação. Também vamos fazer um plano mais de médio e longo prazo [para] pensar até 2028, que é o prazo da gestão desses prefeito [para avaliar] como é que eles querem entregar o que é que está escrito no programa de governo deles”, acrescentou.
O ato do governo estadual marca a união de esforços no combate ao analfabetismo. A ideia é que o programa ofereça suporte às gestões municipais para garantir que a alfabetização ocorra na idade correta.
A Secretaria Estadual de Educação elaborou um plano de dez semanas focado na aplicação das secretarias municipais de educação para melhorar a aprendizagem de estudantes do 1º e 2º turno do ensino fundamental e de recomposição do 3º ao 5º ano.
Para a secretária Rowena Brito, caso a alfabetização de um estudante não ocorra em idade correta, o fator poderá acarretar em um ensino fundamental fragilizado.
“A gente sabe que a atribuição da alfabetização pela LDB é uma atribuição dos municípios. A gente sabe que o município precisa de apoio, é isso que o governo do estado tem colocado à disposição […] com um olhar dedicado nesse momento para a alfabetização. Sabemos que se o estudante não estiver alfabetizado ao final dos sete anos [ele terá] um ensino fundamental fragilizado, destacou a secretária.
Fonte: Bnews