Jornalista lança livro sobre cultura dos festejos juninos em Cachoeira

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A cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, sediará o lançamento do livro Nas Trincheiras da Alegria, da jornalista Amanda Mota, na quinta-feira (20/06/2025), às 17 horas, na Feira do Porto. O evento marca o retorno da autora a uma das seis cidades visitadas durante a pesquisa de campo que fundamentou a obra, focada na tradição dos festejos juninos na Bahia.

Pesquisa sobre São João no interior da Bahia

Resultado de dois anos de apuraçãoNas Trincheiras da Alegria é fruto de uma imersão realizada por Amanda Mota em junho de 2023. A jornalista percorreu Santo Antônio de JesusAmargosaAlagoinhasJuazeiroSenhor do Bonfim e Cachoeira. As cidades foram selecionadas por abrigarem festividades juninas de grande porte, reconhecidas por sua relevância cultural e histórica no estado.

A publicação, editada pela Artêra Editorial, reúne relatos, observações e registros sobre práticas culturais, destacando elementos como músicadançagastronomia e rituais religiosos. A abordagem da autora combina narrativa jornalística e pesquisa etnográfica, visando documentar o papel dos festejos juninos na formação da identidade regional nordestina.

Etapas da circulação e participação em eventos

Desde o lançamento, Amanda Mota tem apresentado o livro em diferentes espaços culturais. A autora participou da Festa Literária Internacional da Casa do Poeta de Alagoinhas (Flicas), do Festival de Forró de Amargosa, e realizou uma sessão de lançamento em Santo Antônio de Jesus, uma das cidades que também compõem o conteúdo da obra.

A escolha de Cachoeira para esta nova etapa do lançamento reforça o vínculo entre a produção do livro e os territórios que celebram o São João como expressão coletiva e ancestral. A Feira do Porto, local do evento, é reconhecida como espaço tradicional de convivência e manifestações culturais no município.

Valorização da cultura popular e memória coletiva

Segundo Amanda Mota, o livro busca contribuir para a preservação da memória dos festejos juninos como patrimônio imaterial. Ao registrar experiências pessoais e coletivas, a obra evidencia a resiliência cultural das populações do interior da Bahia. A autora relata que o projeto foi motivado por vivências desde a infância e pela intenção de dar visibilidade a práticas sociais marcadas por continuidade e resistência.

O conteúdo do livro é direcionado a pesquisadores, estudantes, jornalistas, gestores culturais e ao público geral interessado em manifestações populares. A publicação integra um movimento de valorização de produções autorais que se dedicam à documentação e ao fortalecimento da cultura nordestina.

Fonte: Jornal Grande Bahia / Foto: Juliane Ribeiro

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