Equipe de alunos da Universidade Federal da Bahia, foi premiada pela NASA após desenvolver dispositivo que ajuda limpar oceanos.
Quarta, 22 de março de 2023
O projeto sustentável criado pelo grupo de pesquisa composto por alunos/as da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi premiado com o 1º lugar durante a maior maratona de Inovação do Mundo, o Nasa Space Apps Challenge International 2019, criado pela NASA!
Um dos jovens criadores do projeto, Antônio Rocha, de 20 anos, cresceu em uma comunidade simples. Com 6 anos foi atendido pela unidade da Legião da Boa Vontade (LBV) em Salvador/BA, onde participou de atividades socioeducativas, como rodas de conversas, oficinas de artes; de saber e de cidadania irrestrita, que trabalhavam com os atendidos temas voltados a sustentabilidade, desenvolvimento social e solidário, consciência cidadã, entre outros temas onde o Antônio despertou seu interesse e atenção aos cuidados do ser humano e ao mundo em que vivemos.
Sempre muito comunicativo e atencioso, aproveitou intensamente cada momento vivenciado na unidade da LBV, descobrindo sua vocação para arte de criar e descobrir o novo.
“Na minha passagem pela LBV, fui provocado diversas vezes a pensar sobre sustentabilidade, sobre o meio ambiente e os cuidados que devemos ter com ele. Lembro das atividades que fazia brincando, mas mesmo assim aprendendo… Acredito que isso deixou uma semente em mim, na minha forma de pensar e criar”, comenta ele.
Antônio Rocha, atualmente cursa Administração na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e como complemento das suas atividades acadêmicas, integra a equipe Cafeína Team, formada por outros estudantes de diversas áreas.
A equipe Cafeína Team foi a desenvolvedora do projeto Ocean Ride – dispositivo para recolher partículas de microplásticos das águas, ajudando a limpá-las, vencendo o Nasa Space Apps Challenge International 2019, maior hackathon do mundo, uma maratona de programação, que incentiva o desenvolvimento de ideias inovadoras para resolver determinados problemas sociais ou empresariais.
O grupo brasileiro ficou em 1º lugar entre 2.076 projetos de todo o mundo, ficando entre os 30 finalistas na primeira etapa no hackathon, e como premiação, os jovens da equipe tiveram a oportunidade de fazer a apresentação do projeto para a Agência Aeroespacial Americana.
O projeto
O projeto premiado usou como base o Gerador de Van Der Graff, para desenvolver um mecanismo que possa atrair e captar resíduos plásticos nos oceanos. O peixe-robô, apelidado de “Dendê” tem 50 centímetros de comprimento e coleta partículas de até 2 milímetros. Além disso, ele conta com sensores a bordo que monitoram a turbidez e níveis de luz subaquática, além de utilizar uma IMU (unidade de medição inercial) para rastrear seus movimentos dentro da água. E para completar, ele também brilha no escuro!
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Fonte: lbv.org