Brasileiro acusa espanhol de racismo; zagueiro nega e diz ter recebido ofensas homofóbicas
Por Lara Curcino no dia 01 de Outubro de 2020 ⋅ 12:00
A Comissão Disciplinar da Liga de Futebol Profissional da França decidiu ontem (30) não punir o atacante brasileiro Neymar, do Paris Saint-Germain, e o zagueiro espanhol Álvaro González, que defende o Olympique de Marseille, após confusão entre os dois durante o clássico entre as duas equipes, no dia 13 de setembro, pela rodada do campeonato nacional. A entidade disse que houve “insuficiência de provas” para penalizar os atletas.
“Depois de examinar o caso, ouvir os jogadores e representantes dos clubes, a Comissão observa que não dispõe de elementos de prova convincentes suficientes que lhe permitam estabelecer a materialidade dos fatos das declarações de caráter discriminatório de Alvaro Gonzalez no contra o Neymar na reunião, nem contra o Neymar contra o Álvaro Gonzalez”, escreveu a LFP.
Na ocasião, o brasileiro alegou ter sido vítima de racismo e afirmou que o defensor o chamou de “macaco filho da puta”. Ele chegou a reclamar com o árbitro ao longo da partida. Depois de se irritar com a suposta situação, Neymar acertou um tapa no espanhol e foi expulso.
González, por sua vez, acusou o ponta-esquerda de proferir ofensas homofóbicas, como “bicha de merda”. Por causa do cartão vermelho, Neymar cumpriu uma suspensão de dois jogos, contra o Metz e o Nice, mas já retornou ao time. O espanhol, que não foi expulso, não recebeu nenhuma punição.
Após o clássico, o brasileiro utilizou as suas redes sociais para se manifestar, reforçando as acusações contra o adversário. Confira:
Fonte: Metro 1