De acordo com o secretário de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, em entrevista à TV Bahia, na manhã desta quarta-feira (9), o que mais preocupa é que não consta, até o momento, no cronograma oficial disponibilizado pelo ministério, uma sinalização de interesse para CoronaVac, que é produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista, além da a russa Sputnik V.
A Bahia tem um acordo firmado de cooperação com o fundo Soberano da Rússia (RDIF) para o fornecimento de até 50 milhões de doses. O acordo permitirá que o governo, por meio da Bahiafarma, comercialize a vacina em território brasileiro. O imunizante demonstrou 92% de eficácia e está na fase final de testes.
“Há sinalização de aquisição da vacina de Oxford, AstraZeneca, Pfizer, e até daquelas que fazem parte de um consórcio de vacinas internacional que vai distribuir vacinas pelo mundo a preços mais baratos. Como já temos no Brasil a vacina que foi importada [CoronaVac] para ser envazada, colocada nos frascos em São Paulo, seria mais fácil, caso estudos comprovem eficácia, distribuir para o Brasil, assim como a vacina russa que o governo da Bahia tem acesso prioritário”, comentou.
Um lote com insumos para produção da CoronaVac chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na semana passada. A carga de insumos servirá para a produção de 1 milhão de doses do imunizante, segundo o governador paulista João Doria (PSDB). A vacina ainda está na fase de comprovação de segurança, mas testes já comprovam 97% de eficácia.
Fonte:Bnews