Sem o tratamento adequado, a ansiedade pode gerar outros problemas de saúde – tanto física quanto mental
A ansiedade é uma resposta natural do organismo diante de situações estressantes. Porém, quando em excesso, ela pode se tornar um problema sério de saúde mental. Aliás, este é um desafio cada vez mais comum na sociedade moderna.
“Cada vez mais tenho atendido pacientes com quadros de ansiedade, muitas vezes que têm que realizar tratamentos quase vitalícios para a condição”, aponta o médico psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento. Segundo ele, é possível evitar este tipo de terapia com um tratamento empático e direcionado”.
Sintomas e diagnóstico de ansiedade
O psiquiatra destaca os principais sinais para identificar a ansiedade:
- Preocupação excessiva;
- Inquietação;
- Irritabilidade;
- Dificuldade de concentração;
- Tensão muscular;
- Distúrbios do sono;
- Sintomas físicos como taquicardia, sudorese e tremores, por exemplo.
A frequência e intensidade desses sintomas são importantes para distinguir entre ansiedade normal e transtorno de ansiedade, afirma o Dr. Flávio. “O diagnóstico é feito através de avaliação clínica, histórico e, em alguns casos, exames complementares. Já o tratamento segue mesmo que a condição do paciente seja um transtorno específico de ansiedade”, explica o médico.
Riscos de negligenciar a ansiedade
Se o transtorno não tiver o devido controle, podem surgir diversos riscos tanto à saúde física quanto mental. “A ansiedade não controlada pode desencadear sintomas emocionais, como depressão, irritabilidade, ataques de pânico e dificuldades em tomar decisões. Ela também pode afetar o sono, gerando insônia e fadiga crônica”, alerta o psiquiatra.
Além disso, o funcionamento profissional e social pode ser prejudicado. Isso, por sua vez, leva a problemas de desempenho no trabalho, isolamento social e dificuldades nas relações interpessoais. “Por isso, o tratamento adequado é fundamental para evitar esses riscos à saúde”, salienta o médico.
Como o tratamento pode ajudar?
O tratamento adequado da ansiedade é fundamental para a recuperação dos pacientes. “A terapia cognitivo-comportamental, por exemplo, é uma abordagem eficaz que ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais e comportamentos mal adaptativos”, afirma Dr. Flávio.
Fonte: Saúde em dia