A ministra Nísia Trindade disse, durante participação no Conselho Diretor da Organização Pan-Americana (Opas/OMS) em Washington DC, nos Estados Unidos, que espera o fortalecimento da cooperação entre os países das Américas e que o “Brasil tem esse compromisso firmado pelo presidente Lula”. A ministra da Saúde destacou a relevância da região no acordo para pandemias.
Para a ministra, as Américas têm um papel central na discussão do acordo para pandemias. “Foi a região que mais sofreu proporcionalmente, com mortes causadas pela Covid-19, que passaram a poder ser evitadas pela vacinação, mas que nós não tivemos o acesso à vacina tão rápido quanto seria necessário”, disse.
“É um exemplo de que essa união é fundamental e que as Américas têm muito a dizer para a saúde global, pensando em termos de equidade no acesso à ciência, tecnologia e inovação em benefício da saúde”, acrescentou a ministra brasileira, destacando, ainda, a simetria do país com a estratégia para o enfrentamento à mortalidade materna, um dos temas centrais do encontro internacional.
“Quero ressaltar a discussão da estratégia para mortalidade materna zero, que é muito convergente com a recém lançada Rede Alyne no Brasil, uma rede de cuidado integral à gestante e aos recém-nascidos. Nós temos uma convergência enorme e a minha expectativa é que avancemos”, frisou.
Nísia também reforçou importância da discussão do relatório anual, apresentado pelo diretor da Opas/OMS, Jarbas Barbosa, a importância da produção local e regional e o impacto das mudanças climáticas na saúde e medidas que estão sendo tomadas na região.
Portal Saúde no ar / Foto: Karina Zambrana/Opas