Terça, 30 de julho de 2024
Em 2023, o município de Ipirá recebeu R$ 170.336.358,81. É passado e essa grana já foi! Vamos considerar a onda crescente dos repasses, embora tenham diminuído a população de nossa terra. Como? Ninguém sabe!
Considerando a queda da população de Ipirá para 56.876 habitantes (nem o diabo comendo água braba acredita que Ipirá não passe dos 60 mil habitantes; fomos garfados), mesmo assim, em 2023, ficamos na casa dos 170 milhões de reais/ano.
2024, ainda não terminou o ano, vamos considerar (previsão) uns 210 milhões de reais/ano e numa (previsão) para o próximo ano de 2025 vamos colocar o repasse para o nosso município na casa dos 250 milhões de reais/ano.
Então, o destaque prévio para as finanças do município: para um mandato de quatro anos, esse montante ficará em torno de 1 BILHÃO DE REAIS.
É muita grana! O que será feito com essa montanha de dinheiro? A pergunta é válida porque nenhum prefeito do jacu e do macaco mostra as suas verdadeiras contas de forma clara e transparente.
Como eles não fazem a prestação de contas de suas gestões, com uma planilha de suas receitas e despesas, aí o blog do Agildo Barreto faz uma radiografia dessas contas públicas. Como acontece?
500 milhões de reais, também conhecido por meio bilhão de reais, vai para o grupo que domina as finanças da prefeitura de Ipirá: os empresários de prefeitura.
Essa é a turma que monta vigília na boca do cofre. Podemos dizer que é a elite do governo. É o grupo mais favorecido e beneficiado pelo esquema montado. Estão no topo; são aqueles empresários que mamam no rabo da cachorra, através de contratos milionários de mais de UM MILHÃO de reais. São pouquíssimos, contados à dedos; hoje, são 13 empresários de prefeitura que totalizam valores de mais de 75 milhões de reais/ano (em quatro anos 300 milhões de reais).
É nesse patamar superior que se encontra a turma mais beneficiada pela prefeitura, naturalmente, são empresários amigos do gestor, diga-se de passagem, os verdadeiros e privilegiados amigos do prefeito, que os transformou em empresários, graças ao esquema que foi montado.
Para 2025 devem ficar em torno de 20 empresários de prefeitura. Se você não está nesse grupo é porque ainda não chegou a sua vez. São dezenove mil votos esperando essa sorte.
Em segundo plano estão os contratos de 100 mil a 999 mil reais/ano; aqui deve ser em torno de uns cinquenta contratos para empresários de prefeitura. E você, nada? Tenha calma, sua hora vai chegar!
Somando os dois planos, mais os contratos de 10 mil reais a 99 mil reais/ano; mais os aluguéis de casa e de carros, teremos um montante equivalente MEIO BILHÃO DE REAIS em um mandato de quatro anos.
500 milhões de reais já tem dono e os outros 500 milhões de reais, vai para onde? Vá fazendo as contas.
Quem garante esse domínio das finanças da prefeitura pelos empresários da prefeitura? O domínio do poder político no município.
Esse domínio político propicia a distribuição dos recursos públicos para os afilhados do esquema. Calma, uma hora você chega lá!
Se a situação atual, que está no poder municipal, necessitar de dez milhões de reais para a campanha (no caixa 2) esses empresários de prefeitura colocarão a grana em cima do balcão para manterem seus privilégios e a mamação. Você já viu que não tem besta nesse jogo?
Paga-se o preço que for exigido para não ser afastado da engrenagem do sistema. O poder executivo (prefeito mais vice) na casa dos 42 mil reais, (em quatro anos totaliza 2 milhões de reais).
O poder legislativo (quinze vereadores), (em 2025) 210 mil reais mensais; 2 ,5 milhões de reais/ano; em quatro anos, mais de 10 milhões de reais.
Junte verba de gabinete de mais de 4 milhões para o prefeito; verba de gabinete para os vereadores; mais mordomias; mais gastos do clientelismo. Politicamente o esquema montado em Ipirá é caro. O prefeito é o mais bem pago do estado. Os vereadores ainda não são, até o dia que resolverem ser.
A máquina administrativa engole 2.700 milhões em quatro anos para o secretariado. Some tudo, (no chute) deve ficar em torno de 20 milhões de reais (em quatro anos).
No chute, 450 milhões de reais deve ser verba carimbada da educação e saúde, sobra 30 milhões para a prestação de serviços.
Se você acha que minha prestação de contas não tem sentido, que você faça a sua para fazermos uma comparação, porque se ficarmos esperando os prefeitos de jacu e macaco apresentarem a deles, aí morre o burro e o tangedor.
Fica muito mais fácil falar da política do que das finanças. Observe que apareceram dois postulantes: o genro lançado pelo sogro, que é o prefeito; a esposa lançada pelo esposo, que é ex-deputado.
Clareando: o maior salário de prefeito do estado ficará com a tia ou com o sobrinho da mesma família, a Oliveira? Tudo em casa, papá!
O vice ficará com 14 mil reais. Aí choveu vice na parada da macacada, nem tanto pelo dinheiro, mas também; observe que panavoeiro: Jota Oliveira apresentou Paula de Enedino para vice, que foi indeferida pelo ex-líder Antônio Colonnezi, que se lançou a vice; sendo escanteado pelo PT de Ipirá que lançou Renê para vice; sendo recusado pelo ex-prefeito Dió, que prefere Lady, que é rejeitada por todos. Eu nunca vi tanta borregada enjeitada como essa que foi apresentada no curral da macacada!
Jogaram o laço para cima, pegaram de uma só laçada os vereadores Weima e Deteval. O vice sai dessa laçada. Sei não, viu! Cada vereador vai faturar 13.900 reais (em 2025), para ser vice por cem conto a mais e ficar como avestruz com a cabeça enfiada num buraco, sem nada ver, sem nada fazer e com a língua cortada. É melhor ter o respeito de vereador.
Na questão administrativa, cada secretário vai ganhar 11.200 reais. Aí a vara de icó enverga, porque tem até morador de Salvador se escalando como titular de determinada secretaria. Sem voto e se achando dono do time. Nem Pelé se escalava desse jeito.
Merece uma sugestão para a federação, que a secretaria seja ocupada pelo vereador que ficar na suplência. Esse negócio de medalhão querendo medalha de ouro sem jogar o jogo, só jogando farofa no ventilador, não cola nas Olimpíadas de Paris, quem dirá no esquema de esperteza do jacu e macaco. Abaixo a federação dos espertos.
Merece uma pergunta: porque a prefeitura de Ipirá no tempo do prefeito José Leão fez um prédio como o do mercado de arte, num tempo em que a verba da prefeitura era curta e, hoje, a prefeitura com 1 bilhão de reais na conta não consegue fazer nem o telhado desse mesmo prédio feito naquele tempo? Hoje, tem que ser com emenda parlamentar.
Ia esquecendo, e você se encaixou onde? Agora entendi, nos 95% do eleitorado macaco, na reserva, aguardando a hora que precisar de um atendimento médico fora daqui. Você não é besta, não!
Fonte: Blog do Agildo Barreto