Na última sexta-feira (1°), em um evento realizado na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), o governador Rui Costa assinou novo contrato com a entidade filantrópica, no valor R$ 197,6 milhões anuais, para garantir a oferta de serviços ambulatoriais e hospitalares para os baianos. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar desta sexta-feira (8), a superintendente da Osid, Maria Rita Lopes Pontes, afirmou que o apoio do governo do estado “dará um alívio à instituição, mas não resolverá todos os problemas”.
“Vamos receber a partir da próxima competência do Plano Operativo um incentivo no valor de 1, 7 milhão. Foi uma maneira que o Governo do Estado, com a sensibilidade de da nossa secretária Adélia e do governo Rui Costa, para nos apoiar nesse momento de extrema necessidade. Isso nos deu um alívio porque o déficit já está em R$3 milhões por mês”, declarou Maria Rita.
De acordo com a superintendente da Osid, até o mês de julho esse déficit mensal gerou um passivo acumulado de R$30 milhões. A instituição tentou um aporte com o Governo Federal, mas ainda não conseguiu, “mesmo com a visita do presidente Jair Bolsonaro”, em março deste ano.
A instituição conta com 727 leitos e quase 3 mil funcionários, além dos médicos e equipamentos de alta complexidade.
“Deixo aqui nosso apelo para a toda a sociedade, se tem esse entendimento que a obra não pode parar, que os serviços precisam continuar, a gente precisa da ajuda de cada um, empresário, sociedade, pessoas física, a União de Amigos, sócio protetor, a [concessionária] de energia. Por favor, vamos esclarecer que esse incentivo não resolve nosso problema, dá um alívio, a gente consegue fôlego para continuar, mas não resolve o problema”, afirmou.
Fonte: Metro1