Outros Quinhentos: os mais lidos e os mais disputados de 2024

Bahia Brasil cultura

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por Raíssa Araújo Pacheco – Domingo, 22 de dezembro de 2024

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Nosso compromisso é sempre entregar o melhor do que está sendo produzido em termos de arte, cultura e pensamento político no Brasil. Cada item sorteado é cuidadosamente selecionado, sempre acompanhados de análises e resenhas que ajudam a contextualizar e apresentar o material para os nossos apoiadores.

Você pode conferir todas as nossas publicações na área dedicada ao conteúdo cultural e reflexivo em nosso site.

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Para refrescar a memória, preparamos uma seleção das publicações mais lidas e dos sorteios com mais inscritos ao longo de 2024. No Outros Quinhentos, buscamos constantemente destacar as ideias que contribuem para a construção de um futuro pós-capitalista, onde as desigualdades possam ser superadas.

Que tal apoiar nossa jornada e concorrer a prêmios incríveis, enquanto fortalece esse projeto?

Agora, acompanhe nossa retrospectiva do que de melhor aconteceu no ano de 2024:


AS CINCO MAIS LIDAS

  1. “Loucura, Linguagem, Literatura”, Michel Foucault

Um dos lançamentos da Editora Ubu mais badalados de 2024 reúne textos inéditos em português do filósofo francês. O volume aborda a relação do “louco” com a sociedade a partir da crítica de importantes obras de ficção. Leia, com exclusividade, um trecho.

  1. “Rever Debret”, Jacques Leenhardt

Como sempre a Editora 34 brinca amantes da cultura com edições de ponta. Em Rever Debret, o pesquisador franco-suíço Jacques Leenhardt, analisa a obra do pintor francês que retratou a passagem do Brasil colonial, além de comentar releituras de Debret por artistas contemporâneos. O escrito revela um artista sensível que soube expor as desigualdades na formação de uma nova nação. Leia mais.

  1. “História Mínima do Neoliberalismo”, Fernando Escalante Gonzalbo

Como a doutrina se infiltrou nas políticas públicas e reestruturou relações entre governo e economia? Nessa obra recém-lançada pela Editora Veneta, o sociólogo e professor mexicano Fernando Escalante Gonzalbo traça sua trajetória e analisa implicações na sociedade. Leia, com exclusividade, um trecho.

  1. “Pessoas Decentes”, de Leonardo Padura

A Boitempo Editoral  nos agraciou publicando essa obra literária do aclamado autor cubano. Na narrativa, uma Havana em transformação, se desenrola a investigação de um assassinato onde passado e presente são entrelaçados em um intrigante romance policial. A investigação de um assassinato provoca reflexões acerca das cicatrizes deixadas pela história. Leia mais.

  1. “Pátria socialista ou morte: marxismo latino-americano e caribenho”, Jones Manoel e Gabriel L. Fazzio

Essa extensa obra publicada pela Autonomia Literária reúne escritos fundamentais de pensadores da Pátria Grande, como Che Guevara, Mariátegui e Vânia Bambirra. As formulações desses revolucionários contribuem para saídas ao “eterno subdesenvolvimento”. Leia mais.


Muito lidas também:

  1. Esperança sem otimismo“, Terry Eagleton (Editora Unesp)
  2. Quem deve a quem? Ensaios transnacionais de desobediência financeira“, várias autoras (Editora Elefante)
  3. Amílcar Cabral: discursos anticoloniais“, de Amílcar Cabral (Expressão Popular)
  4. Galileu e a nova física“, Pablo R. Mariconda e Júlio Vasconcelos (Associação Filosófica Scientiæ Studia)
  5.  “Surazo“, Karin Harrasser (Selo Manjuba)

OS CINCO MAIS COBIÇADOS

  1. “Lukács: uma introdução”, José Paulo Netto

A Boitempo Editorial relançou no Brasil o livreto do combativo intelectual marxista José Paulo Netto. O escrito visa auxiliar quem deseja adentrar o complexo universo do filósofo húngaro György Lukács, sendo uma bússola para nortear o leitor iniciante. Leia, com exclusividade, um trecho.

  1. “Introdução à dialética”, Theodor W. Adorno

Essa ampla obra reúne 20 aulas transcritas do autor alemão. Publicado no Brasil pela Editora Unesp, o volume revisita o conceito complexo de dialética de maneira esclarecedora, destacando a relevância do método para a crítica social. Leia mais.

  1. “Nós, filhos de Eichmann: carta aberta a Klaus Eichmann”, Günther Anders

Esse livreto publicado pela Editora Elefante reúne as cartas do filósofo judeu Günther Anders ao filho de Adolf Eichmann, o “arquiteto do holocausto”. Os escritos debatem como o avanço acrítico da técnica e a normalização da violência podem levar a outras catástrofes. Leia mais.

  1. “Vozes da terra – Escritos de 1916 a 1926”, Antonio Gramsci

Livro da Boitempo Editorial reúne vinte textos do intelectual italiano, publicados entre 1916 e 1926. Os escritos abordam as desigualdades regionais da Itália à época. Leia, com exclusividade, um trecho sobre a questão camponesa.

  1. Combo “Elza Freire & Paulo Freire”, Nima Spigolon

Pouco lembrada, a companheira do prestigiado educador foi essencial para formulação de uma pedagogia emancipadora. Em dois volumes, obra da pesquisadora Nima Spigolon remonta os primeiros passos do casal em conjunto até os dias de perseguição pela ditadura. Leia mais.


Muito cobiçados também:

  1. Quem deve a quem? Ensaios transnacionais de desobediência financeira“, várias autoras (Editora Elefante)
  2. A ordem do capital‘, Clara Mattei (Boitempo Editorial)
  3. Rua de mão única“, Walter Benjamin (Editora 34)
  4. Pátria socialista ou morte: marxismo latino-americano e caribenho“, Jones Manoel e Gabriel L. Fazzio (Autonomia Literária)
  5.  “Prometeu prisioneiro“, Ésquilo (Editora 34)

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Fonte: Outros Quinhentos / Mary Cassatt, Mulher jovem lendo (Young Lady Reading); 1926 | Fonte: flickr

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