O Bahia venceu a equipe do Bahia de Feira, na noite desta quarta-feira, na Arena Fonte Nova e aumentou a vantagem na liderança do campeonato baiano.
O Tricolor saiu atrás no marcador e deixou a primeira etapa debaixo de vaias da torcida, mas, no segundo tempo, virou a partida e garantiu a vaga para semifinal do torneio com duas rodadas de antecedência.
Após o duelo, o técnico Renato Paiva ressaltou o poder de reação de seus comandados e avaliou o primeiro tempo ruim da equipe.
“Muito simples: acalmá-los. Ao contrário do outro dia em Ilhéus, foi tudo muito isso. Tiveram que me acalmar. Hoje senti instabilidade emocional. E essa instabilidade aparece porque não jogamos bem. Essencialmente erros técnicos. Algumas questões posicionais contra uma organização defensiva mais baixa em que nós muitas vezes estávamos com quatro jogadores à frente do bloco. Falta gente no meio do bloco. E depois, trocávamos a bola, mas sem progressão. Se não atacar com bola, o Bahia não se mexe iniciou o treinador. As equipes muitas vezes baixam mais e esperam nossa equipe. Isso é um elogio à nossa equipe. Temos que encontrar antídotos para isso. Hoje, na primeira parte, não conseguimos encontrar antídotos a não ser uma bola parada. E isso destruiu uma equipe totalmente em questões emocionais. Quisemos fazer tudo com pressa e mal. Podemos jogar com pressa e bem. A partir daí, o jogo quase acabou”, disse o treinador e completou:
“Estava suplicando pelo intervalo para corrigir questões táticas. Se não fazer o bloco mexer, não vamos progredir. Calma, critério, tranquilidade. Abrimos mais a equipe com as alterações que fizemos. A partir daí a equipe começou a jogar. Agora disse a eles que é a terceira vez que a equipe se recupera de desvantagem, o que demonstra personalidade, caráter, ambição e é isso o que eu quero. Fomos atrás do prejuízo e fizemos uma muito boa segunda parte em função do contexto que estava na nossa frente”.
O comandante também falou sobre as duas mudanças que chamou atenção da torcida: saída de Diego Rosa ainda na primeira etapa e improviso de Jacaré na lateral direita, após saída de Cicinho.
“Não tem relação com o rendimento e o trabalho de Borel. Tem relação com o que o jogo pedia. A mesma coisa com o Diego Rosa. Era o jogador mais defensivo no meio de campo, e como eu estava pendendo, precisei tirar ele para me fazer ser mais ofensivo. Nenhum jogador gosta de sair aos 30 minutos, mas os jogadores precisam se sacrificar pela equipe. E ele não reclamou. Foi ótimo no comportamento. Fazer alterações é o meu trabalho. Vou errar e também vou acertar. Espero acertar mais vezes que errar. Agora, me omitir, isso ninguém vai ver. Se tiver que ir para casa arrependido, vou arrependido do que fiz. Nunca do que não fiz. Tenho minhas leituras de jogo e tomo minhas decisões. Portanto, o meu trabalho é esse. Se funcionou, top, fantástico”, disse Renato Paiva.
Agora, os comandados de Renato Paiva retornam a campo no próximo sábado, contra o Doce Mel, pela outava rodada do Baiano. A partida no Estádio Municipal Waldomiro Borges, o Waldomirão, em Jequié, tem início marcado para as 18h30 (de Brasília).
Fonte: Galáticos Online