As precipitações ficaram abaixo da média em grande parte do Centro-Sul do país nos últimos trinta dias. Porém, em áreas das regiões Norte, Nordeste e no Rio Grande do Sul, choveu acima da média para o período.
Com o avanço do outono, as chuvas reduziram na maior parte do Brasil. As precipitações ficaram abaixo da média em grande parte do Centro-Sul do país nos últimos trinta dias. Porém, em áreas das regiões Norte, Nordeste e no Rio Grande do Sul, choveu acima da média para o período.
Apesar da redução das precipitações em maio, o panorama climático para a segunda safra seguiu favorável. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, as chuvas registradas durante abril ficaram entre a média a acima da média para o mês. A boa distribuição espacial e temporal das precipitações nessas regiões manteve os níveis de água no solo e
favoreceu o desenvolvimento das lavouras de segunda safra em grande parte das áreas produtoras.
Em abril, os EUA receberam boas chuvas, porém não o suficiente para a formação de uma reserva hídrica. Ainda assim, as condições climáticas foram ideais para o rápido avanço do plantio nos Estados Unidos em maio e, por conta das temperaturas elevadas, a germinação das lavouras também têm acontecido em ritmo mais acelerado. A segunda quinzena de maio apresentou um padrão de chuvas abaixo da média para boa parte do Meio-Oeste, o que tem criado alguns bolsões comsolo maisseco na região.
O Oceano Pacífico segue oficialmente em condições de neutralidade, porém com sinais evidentes de formação de um El Niño. A mais recente atualização publicada pela NOAA aumentou para 90% a chance da formação do fenômeno a partir do trimestre junhoagosto. Em abril, a NOAA indicava uma probabilidade de 62% para a formação do fenômeno climático. Ainda segundo a NOAA, a anomalia da temperatura da superfície do mar atingiu +0,5°C (valor para El Niño) nas últimas duas semanas, algo que não acontecia há
vários anos.
Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA