Para compreender Maio de 1968

cultura

Livro inédito no Brasil, escrito no calor das ruas de Paris, analisa a revolta que marcou gerações, a partir de três de seus participantes — entre eles, Edgar Morin. Quem apoia nosso jornalismo concorre a um exemplar e tem 25% de desconto

Por Guilherme Arruda

O ano de 1968 marca um dos grandes momentos de “assalto aos céus” da história das lutas pela emancipação da humanidade. Sem a pretensão de fazer uma lista exaustiva, podemos pensar no apogeu do Partido dos Panteras Negras nos EUA, nas guerrilhas por toda a América Latina, no êxito de diversas lutas pela independência nacional e pelo socialismo na Ásia e na África e, claro, no Maio francês. Lembrada por reunir demandas econômicas, sociais e de costumes, a luta dos trabalhadores e estudantes da França já foi escrita por muitas mãos. A dos intelectuais e militantes franceses Cornelius Castoriadis, Claude Lefort e Edgar Morin foram algumas delas.

Outras Palavras e Autonomia Literária sortearão um exemplar de Maio de 68 – A Brecha para quem apoia nosso jornalismo de profundidade e sem catracas, além de disponibilizar 25% de desconto no site da editora. Enviaremos por e-mail o formulário para concorrer. Inscreva-se até segunda-feira, 30/05, às 15h.

Maio de 68 – A Brecha foi publicado naquele ano, no calor dos acontecimentos na França. Seu ponto de vista sobre a revolta foi uma das fontes que moldaram boa parte das interpretações posteriores sobre o que queriam os milhões de estudantes e trabalhadores que saíram às ruas e o que poderiam fazer para dar continuidade à sua luta. Em razão de seu sucesso, o texto recebeu uma continuação de seus autores vinte anos depois.

A despeito disso, o livro nunca havia sido editado no Brasil até recentemente, e coube aos nossos parceiros da Autonomia Literária resolver essa lacuna. A publicação auxilia a difusão de uma perspectiva intelectual que não abre mão da condição de militante.

Fonte: Outras Palavras

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