Para visitar de graça: conheça 13 opções culturais em Salvador

cultura

Não é porque o Carnaval passou e o Verão anuncia, em menos de um mês, sua despedida que Salvador perde a graça. Muito além das grandes festas, não faltam opções, ao longo da semana e para todas as idades, parar curtir a cidade, e o melhor: de graça.

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Dos mais novos, recentemente inaugurados, aos clássicos de quem adora um programa cultural enquanto bate perna pela capital baiana, os museus e espaços interativos e imersivos valorizam nossa história, a arte e a cidade, que tem atrativos o ano todo. Conheça 13 espaços para visitar de graça.

Em uma área verde, com vegetações nativas de Mata Atlântica em pleno meio urbano, no bairro do Stiep, a Lagoa dos Dinossauros é equipamento de convivência, pesquisa e lazer perfeito para toda a família. Em meio a réplicas gigantes de diversas espécies, o visitante deixa a imaginação voar, tendo a sensação de ter voltado no tempo. O local possui estrutura de convivência, sanitário, mobiliário com jogos de bancos e mesa, banheiro para pessoas com deficiência, pergolado, anfiteatro, acessibilidade e quiosques. O espaço funciona de terça a domingo, das 8h às 17h, e é acessado por ordem de chegada. Mais informações: @lagoadosdinossauros.

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Essa visita ao passado pode acontecer também no Museu Geológico da Bahia, no Corredor da Vitória, um convite a conhecer o solo e as rochas onde pisamos, além das riquezas do subsolo e fósseis dos seres que habitaram a nossa Terra. O espaço permite ao público conhecer a história geológica e o patrimônio mineral da Bahia, com um dos maiores acervos de rochas, minerais, pedras preciosas e fósseis do estado, com mais de 20 mil peças. O espaço conta ainda com um auditório/cinema e com um belíssimo mural do artista plástico Juarez Paraíso. O local pode ser visitado gratuitamente de terça a sexta, das 13h às 18h, e aos sábados e domingos, das 13h às 17h.

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Ali perto, o Museu de Arte da Bahia (MAB), criado em 23 de julho de 1918 como Museu do Estado, foi o primeiro espaço museológico público da Bahia. No imponente imóvel no Corredor da Vitória, estão mapas e aspectos da Salvador do século XVII, na época da invasão holandesa, além de gravuras que remetem a um passeio pela capital baiana no século XIX. No andar superior, obras de importantes nomes baianos estão em exposição, com entrada gratuita, de terça a domingo, das 10h às 18h.

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Seguindo para o bairro da Graça, também inaugurado recentemente, onde já foi o Museu Rodin na Bahia, no Palacete das Artes, o Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC Bahia) pode ser visitado gratuitamente de terça a sábado, das 10h às 22h, e domingos e feriados, das 8h às 20h. O espaço passou por adaptações para receber obras e projetos de arte contemporânea, incluindo novos espaços expositivos e educativos voltados para linguagens contemporâneas como a arte urbana, a arte digital, a videoarte, a performance e produção maker. Além das mostras fixas, sazonais ganham os espaços do equipamento, cuja agenda semanal pode ser conferida no @mac_bahia. Por lá, antes ou depois da visita, é possível desfrutar das delícias do Preta Café Bistrô

Seguindo para o Centro Histórico

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Reaberto em novembro de 2023, dentro da programação do Novembro Salvador Capital Afro, o Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira (Muncab) segue, até o domingo (3), com a premiada exposição “Um Defeito de Cor”, que inspirou até desfile de escola de samba no Carnaval deste ano. Para marcar o encerramento da mostra, inspirada no livro homônimo de Ana Maria Gonçalves, o espaço ampliou a gratuidade da visitação para além das quartas, também aos domingos. Os ingressos, sejam para acesso gratuito ou para pago, podem ser reservados no Sympla. Antes ou depois da exposição, os visitante ainda podem degustar cafés e aguarias que revelam elementos da cultura afro diaspórica na Mimú Cafeteria.

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Criada para contar a história da folia baiana, a Casa do Carnaval, no Pelourinho, tem quatro pavimentos: o térreo, o primeiro andar, o terraço e o subsolo. Com capricho e o uso da tecnologia e da interatividade, o equipamento cultural conta a história da maior festa de rua do mundo, em uma viagem visual e sensorial, com diversos recortes temáticos, através de maquetes, roupas e instrumentos emprestados por artistas, fotos e documentos históricos. Na cobertura, os visitantes podem desfrutar ainda da bela vista, enquanto curte as delícias do Mãe Comida Afetiva. A visitação é de terça a domingo, das 10h às 18h, com gratuidade às quartas. Nos demais dias, residentes de Salvador, além de estudantes e idosos pagam meia.

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No Largo do Santo Antônio Além do Carmo, o Museu do Mar Aleixo Belov registra o resultado das inúmeras viagens que o velejador ucraniano radicado no Brasil realizou desde os seis anos de idade. Além de veleiros, construídos inteiramente por ele, o espaço reúne livros, imagens, memórias pessoais e profissionais, além de objetos que ganhou, trocou, achou e comprou, em cada porto e região que visitou. Os visitantes são convidados, de forma lúdica, interativa e emocional a fazerem parte dessas aventuras, com visitação gratuita às quartas.

No Comércio

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Primeiro centro de interpretação do patrimônio da capital baiana, a Casa das Histórias de Salvador (CHS), juntamente com o Arquivo Municipal, foram entregues aos soteropolitanos pouco antes do Carnaval, com um acervo digital e físico que apresenta uma nova narrativa sobre os quase 500 anos da cidade, destacando histórias, saberes e fazeres de pessoas comuns, geralmente ignorados pela história oficial. O espaço, no bairro do Comércio, pode ser visitado gratuitamente de terça a domingo, das 10h às 18h, com reservas pelo Event Brite.

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Bem próxima, a Galeria Mercado, equipamento cultural entregue no início do ano, vem atraindo visitantes para o subsolo do Mercado Modelo, propondo um mergulho na história de Salvador e de um dos mercados mais famosos do Brasil. O espaço amplia ainda mais o panorama artístico da cidade e destaca personalidades que fizeram parte da sua trajetória, unindo a contemporaneidade de artistas como Vinicius S.A ao modernismo de Mário Cravo Jr. e Rubem Valentim. O local funciona de terça a domingo, com ingressos gratuitos até 31 de março pelo Event Brite.

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Rodeado por mangueiras, banhado pela Baía de Todos os Santos, onde se põe de forma majestosa o sol, o Solar do Unhão abriga o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), um dos principais espaços para a arte contemporânea do estado e um dos mais importantes do País. Exposições de artistas visuais consagrados do Brasil e exterior movimentam as cinco salas expositivas do museu, inserindo definitivamente o MAM no circuito nacional de arte. O museu conta ainda com uma galeria ao ar livre (o Parque das Esculturas) e uma sala de cinema. O acesso ao complexo é gratuito de terça a domingo, das 10h às 18h. Alguns eventos, como a JAM no MAM, que acontecem no Pátio Pôr do Sol, podem ser cobrados. A programação semanal é divulgada no @bahiamam.

Da Barra ao Rio Vermelho

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No Porto da Barra, o Forte Santa Maria abriga o Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana, dedicado à valorização, reconhecimento e divulgação da fotografia baiana, destacando o trabalho do etnólogo e fotógrafo franco-baiano Pierre Verger e de mais 100 fotógrafos que tenham nascido ou fixado residência, ainda que temporária, na Bahia. Cada temática é tratada com recursos tecnológicos diferentes, como projeções e telas interativas. O espaço funciona de quarta a segunda, das 10h às 18h, sendo às quartas de visitação gratuita.

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Na outra extremidade do Porto, o Espaço Carybé das Artes celebra outro estrangeiro que escolheu viver na Bahia, Hector Julio Páride Bernabó, o Carybé. O cimento, os relevos, a textura e as cores do artista estão representados no Forte de São Diogo. Por lá, no entanto, as obras não estão tradicionalmente nas paredes, mas no universo virtual criado para a experiência que faz uma imersão nas gravuras, desenhos, ilustrações, cerâmicas, esculturas e murais de uma maneira ultra interativa. O espaço funciona de quarta a segunda, das 10h às 18h, sendo às quartas de visitação gratuita.

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Casa do Rio Vermelho, última residência dos escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, é um memorial imperdível sobre a vida e a obra do casal, que levou a literatura da Bahia para o mundo. A casa, comprada em 1960, foi ponto de encontro de artistas, intelectuais e ativistas políticos, de Glauber Rocha e Pablo Neruda e Tom Jobim e Simone de Beauvoir. Hoje, os ambientes mantêm as características originais do imóvel, com cada sala apresentando projeções com diferentes assuntos sobre a vida dos artistas. São mais de 30 horas de vídeos, projeções e áudios sobre a vida e obra da dupla, espalhados pelos 2 mil m² do imóvel, incluindo o jardim onde as cinzas dos escritores estão depositadas. O memorial pode ser visitado de terça a domingo, das 10h às 18h, com gratuidade às quartas.

Fonte: Alô alô Bahia / Fotos: Jefferson Peixoto/Secom (Lagoa e Muncab), Amanda Oliveira, Mateus Brito, Feijão Almeida, Fabio Marconi, Divulgação, Paula Froes/Correio, Brunco Concha, @myphantontoy, Divulgação, Fabio Marconi e Divulgação.

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