O valor total de proventos a ser pago é de R$ 43,9 bilhões.
A Assembleia Geral realizada pelo Conselho de Administração da Petrobras (PETR4) nesta quinta-feira (25), aprovou a proposta sugerida pela União para distribuir 50% dos dividendos extraordinários, segundo informações do site bpmoney
O valor total de proventos reservados pela Petrobras é de R$ 43,9 bilhões. Os membros do conselho avaliaram que a sustentabilidade financeira da estatal não será comprometida pelo pagamento.
Com a isso, serão destinados aos acionistas cerca de R$ 22 bilhões. Além disso, a decisão sobre os outros 50% dos dividendos extraordinários, que seguem retidos, será pautada até o dia 31 de junho deste ano, de acordo com o “Broadcast”.
As discussões em torno da distribuição começou em março, quando a Petrobras anunciou a retenção de 100% desses proventos, referente a 2023. O intuito, quando divulgado o movimento, era de reinvestir o valor na estatal.
Para Peterson Rizzo, especialista em investimentos da Multiplike, como acionista majoritário da empresa, o governo recebe uma parte substancial dos dividendos, contribuindo para o orçamento federal e o financiamento de programas governamentais.
“Essa receita é crucial para auxiliar na redução do déficit primário e no cumprimento das metas fiscais, tendo um impacto significativo na estabilidade econômica do país”, disse.
Ele acredita que os dividendos consistentes da Petrobras podem fortalecer a percepção de estabilidade fiscal e econômica do Brasil, atraindo investimentos estrangeiros e melhorando a classificação de crédito do país.
“Isso beneficia o governo tanto em termos de reputação quanto de capacidade financeira, proporcionando mais recursos para suas iniciativas e responsabilidades”, explicou.
Petrobras (PETR3) e Enarsa assinam acordo com foco em gás natural
A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou, nesta quinta-feira (25), a assinatura de um memorando de entendimento com a estatal argentina Enarsa, com o objetivo de realizar estudos para possíveis parcerias no segmento de gás natural.
O acordo não vinculativo tem uma duração de três anos e permitirá o intercâmbio de informações, a avaliação de opções para cooperação e complementaridade energética entre as duas empresas.
Além da coordenação de ações para garantir um suprimento de gás mais robusto para a Argentina durante o inverno, quando a demanda é mais alta.
Rio de Janeiro – Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)