A polícia de Nova York continua nesta quarta-feira (13) procurando pelo suspeito de ter detonado duas bombas de fumaça e atirado contra passageiros em um vagão do metrô no Brooklin ontem pela manhã. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas.
Em uma entrevista coletiva nesta terça, a polícia apontou Frank James como uma “pessoa de interesse” da investigação. Ele está ligado ao aluguel de uma van que foi encontrada no Brooklin. A polícia não revelou se Frank James é suspeito de ter praticado o ataque ou se ele é alguém relacionado ao caso.
O ataque se desenrolou quando um trem do metrô com destino a Manhattan estava parando em uma estação em Sunset Park, no Brooklyn. Dez pessoas foram atingidas diretamente por tiros, incluindo cinco hospitalizadas em estado grave, mas estável.
A polícia disse que 13 outras sofreram de inalação de fumaça ou ficaram feridas no caos, conforme passageiros em pânico fugiam do vagão de metrô cheio de fumaça. Todas as vítimas devem sobreviver aos ferimentos, segundo a polícia.
O incidente, no entanto, pode ter deixado ainda mais feridos. Com base em consultas a hospitais da região, o jornal “The Washington Post” e a rede americana CNN reportaram ao menos 29 pessoas que foram atendidas em hospitais com alguma ligação com o caso.
Segundo as investigações, o agressor provavelmente agiu sozinho. A comissária do Departamento de Polícia de Nova York, Keechant Sewell, disse que o ataque começou no vagão do metrô quando ele estava prestes a chegar na estação. O atirador tirou duas latas de sua bolsa e as abriu, espalhando fumaça por todo o vagão.
O agressor do metrô foi descrito pela polícia a partir de relatos de testemunhas oculares como um homem de constituição pesada, vestindo um colete laranja, um moletom cinza, um capacete verde e uma máscara cirúrgica.
A polícia disse que o homem disparou 33 tiros de uma pistola semiautomática, que mais tarde foi recuperada junto com três carregadores de munição, um pequeno machado, alguns fogos de artifício e um recipiente de gasolina.
Sewell havia dito mais cedo que o tiroteio não estava sendo tratado imediatamente como um ato de terrorismo. Os investigadores encontraram uma série de postagens nas redes sociais ligadas a um indivíduo chamado Frank James que mencionou os sem-teto e o prefeito de Nova York, disse Sewell. No entanto, ainda não sabe o que haveria motivado o ataque.
Fonte: g1