Políticas públicas para mulheres são apresentadas no IV Encontro Nacional de Mulheres Camponesas, em Salvador

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Programas e projetos estratégicos desenvolvidos pela Secretaria das Mulheres do Estado (SPM) foram apresentados, nesta terça-feira (3), no primeiro dia do IV Encontro Nacional de Mulheres do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), no Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, em Salvador. O encontro, com o lema “Camponesas do MPA – Abastecer, Lutar, Construir o Projeto Popular”, reúne cerca de mil mulheres de todas as regiões do país, com o objetivo de discutir o papel das mulheres na produção de alimentos e abastecimento popular do Brasil.

A assessora especial da SPM, Débora Batista, que representou a secretária das Mulheres do Estado, Neusa Cadore, falou do papel da SPM e pontuou iniciativas com foco nas mulheres do Campo. Dentre estas ações estão os editais Elas que Produzem, Elas que Alimentam e Elas à Frente nos Quilombos. Lançados, neste ano pela SPM, estes editais somam R$ 9,5 milhões de investimentos. “Os editais são alguns dos mecanismos usados para que os recursos e as políticas públicas alcancem as mulheres nos 27 Territórios de Identidade da Bahia. E celebramos este momento, em que podemos falar do impacto destas políticas públicas que visam a inclusão, o protagonismo, a autonomia e o bem-estar das mulheres do campo e de suas famílias”, afirmou.

Jeieli Laís Reis, agricultura familiar e coordenadora do Coletivo Nacional de Gênero, falou que um dos desdobramentos do encontro é a busca pela valorização, visibilidade e reconhecimento do papel das mulheres camponesas para o país. “A proposta é a gente reunir as mulheres para pensar sobre o projeto de abastecimento popular e o Plano Nacional de Abastecimento que o MPA propõe, que é para fazer chegar alimento do campesinato para toda a população, para o povo trabalhador.  A gente sabe que o alimento passa pelas mãos das mulheres camponesas em todo o processo e estamos aqui também para reconhecer o papel que as mulheres têm na produção e no abastecimento popular. Então, o encontro é um espaço para a gente se reencontrar e ver o tamanho da nossa força, a gente olhar uma para a outra, porque muitas vezes a gente está lá na roça, no território, trabalhando e a gente não se vê, a gente não vê o tamanho do nosso trabalho, o tamanho da nossa importância”, comentou.

A atividade segue até sexta-feira (6) e inclui uma vasta programação, que vai de análise de conjuntura à diversas rodas de conversas. Estão sendo abordadas temáticas como Educação do Campo; Agroecologia; Enfretamento às Violências contra as Mulheres; Políticas públicas no trabalho territorial; Soberania alimentar e combate à fome; Saúde mental; Terra e território; e Feminismo camponês e popular.

A programação também contempla lançamento de livro, um Espaço Cultural e a Feira Camponesa de Mulheres do MPA, dedicada à comercialização de diferentes produtos como alimentos da agricultura familiar e artesanatos.

Programas e projetos estratégicos desenvolvidos pela Secretaria das Mulheres do Estado (SPM) foram apresentados, nesta terça-feira (3), no primeiro dia do IV Encontro Nacional de Mulheres do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), no Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, em Salvador. O encontro, com o lema “Camponesas do MPA – Abastecer, Lutar, Construir o Projeto Popular”, reúne cerca de mil mulheres de todas as regiões do país, com o objetivo de discutir o papel das mulheres na produção de alimentos e abastecimento popular do Brasil.

A assessora especial da SPM, Débora Batista, que representou a secretária das Mulheres do Estado, Neusa Cadore, falou do papel da SPM e pontuou iniciativas com foco nas mulheres do Campo. Dentre estas ações estão os editais Elas que Produzem, Elas que Alimentam e Elas à Frente nos Quilombos. Lançados, neste ano pela SPM, estes editais somam R$ 9,5 milhões de investimentos. “Os editais são alguns dos mecanismos usados para que os recursos e as políticas públicas alcancem as mulheres nos 27 Territórios de Identidade da Bahia. E celebramos este momento, em que podemos falar do impacto destas políticas públicas que visam a inclusão, o protagonismo, a autonomia e o bem-estar das mulheres do campo e de suas famílias”, afirmou.

Jeieli Laís Reis, agricultura familiar e coordenadora do Coletivo Nacional de Gênero, falou que um dos desdobramentos do encontro é a busca pela valorização, visibilidade e reconhecimento do papel das mulheres camponesas para o país. “A proposta é a gente reunir as mulheres para pensar sobre o projeto de abastecimento popular e o Plano Nacional de Abastecimento que o MPA propõe, que é para fazer chegar alimento do campesinato para toda a população, para o povo trabalhador.  A gente sabe que o alimento passa pelas mãos das mulheres camponesas em todo o processo e estamos aqui também para reconhecer o papel que as mulheres têm na produção e no abastecimento popular. Então, o encontro é um espaço para a gente se reencontrar e ver o tamanho da nossa força, a gente olhar uma para a outra, porque muitas vezes a gente está lá na roça, no território, trabalhando e a gente não se vê, a gente não vê o tamanho do nosso trabalho, o tamanho da nossa importância”, comentou.

A atividade segue até sexta-feira (6) e inclui uma vasta programação, que vai de análise de conjuntura à diversas rodas de conversas. Estão sendo abordadas temáticas como Educação do Campo; Agroecologia; Enfretamento às Violências contra as Mulheres; Políticas públicas no trabalho territorial; Soberania alimentar e combate à fome; Saúde mental; Terra e território; e Feminismo camponês e popular.

A programação também contempla lançamento de livro, um Espaço Cultural e a Feira Camponesa de Mulheres do MPA, dedicada à comercialização de diferentes produtos como alimentos da agricultura familiar e artesanatos.

Fonte: Diga Bahia / Foto: Ane Novo

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