Preços de soja e milho têm ligeira alta na bolsa de Chicago

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Dados sobre demanda e novas estimativas de safra trouxeram impacto para negociações

Por Paulo Santos — Campina Grande (PB) – Quinta, 13 de fevereiro de 2025

Em um dia repleto de dados de oferta e demanda, os preços dos grãos pouco oscilaram no mercado internacional. Na bolsa de Chicago, os lotes da soja com entrega para março fecharam em leve alta, de 0,22%, com o valor de US$ 10,30 o bushel nesta quinta-feira (13/2).

O dado de demanda pela soja dos EUA caiu, trazendo pressão de baixa. As vendas do país chegaram a 185,5 mil toneladas na semana encerrada em 6 de fevereiro, volume inferior as 387,7 mil negociadas na semana imediatamente anterior, disse hoje o Departamento de Agricultura americano (USDA).

Já na Argentina, a situação das lavouras dá sutentação para os preços. A Bolsa de Comércio de Rosário cortou em 5 milhões de toneladas sua estimativa para produção no país, que deve ser de 47,5 milhões de toneladas em 2024/25, com impacto severo da seca nas plantas.

No Brasil, por sua vez, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), reduziu para 166 milhões de toneladas sua estimativa para colheita de soja no país em 2024/25. Houve redução de 315 mil toneladas em relação ao número divulgado no mês passado. Ainda assim, ele é muito superior as 147,71 milhões produzidas na safra passada, e impede movimento de altas mais bruscas para o grão em Chicago.

Milho

Houve alta para os preços futuros do milho em Chicago, com o mercado respondendo a fatores de oferta e demanda. Os lotes para março avançaram 0,66%, para US$ 4,9350 o bushel.

O Departamento de Agricultura dos EUA disse hoje que as vendas líquidas de milho do país alcançaram 1,64 milhões de toneladas na semana finda em 6 de fevereiro. Sete dias atrás, o volume negociado chegou a 1,47 milhões.

A situação da safra na Argentina com os impactos da seca é outro ponto de atenção dos investidores e não afeta somente a soja. A Bolsa de Comércio de Rosário reduziu em 2 milhões de toneladas sua estimativa para colheita de milho na Argentina em 2024/25, para 46 milhões de toneladas.

Fonte: Globo Rural / Calor reduz potencial de produção de soja na Argentina — Foto: R Rufino

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