A Caixa d’Água do Tomba passou a integrar o patrimônio cultural de Feira de Santana após a sanção de lei municipal publicada. O reconhecimento formaliza o valor histórico, simbólico e urbanístico do equipamento localizado na zona sul da cidade, consolidando sua posição como um dos principais referenciais arquitetônicos do município.
A norma foi sancionada pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho, após aprovação na Câmara Municipal. A iniciativa é de autoria do presidente da Casa Legislativa, vereador Marcos Antônio dos Santos Lima, que propôs a inclusão do monumento como bem cultural relevante para a identidade feirense.
Construída na década de 1980 como parte do Sistema Integrado de Abastecimento de Água de Pedra do Cavalo, a estrutura se tornou um marco visual e um ponto de referência para moradores e visitantes. Para o Legislativo municipal, a formalização garante proteção institucional a um equipamento já reconhecido pela população como símbolo do desenvolvimento urbano local.
Detalhes estruturais do monumento
A Caixa d’Água do Tomba possui 30 metros de altura, divididos entre 20 metros de colunas e 10 metros do reservatório. Localizada no bairro do Tomba, sua imagem se difundiu nacionalmente e é frequentemente associada ao conjunto de cartões-postais do município. O equipamento integra ainda a área do Centro Industrial do Subaé (CIS).
Inaugurada em 1984, a construção apresenta características arquitetônicas que remetem a um formato circular elevado, popularmente associado à ideia de um disco voador. Essa estética reforça a simbologia de modernização do polo industrial, considerado o maior da Bahia em número de empresas e o segundo na participação do PIB estadual.
Impacto urbanístico e cultural
Com o reconhecimento legal, o município passa a adotar medidas que preservem o valor histórico e cultural do monumento. Para a Câmara Municipal, a proteção fortalece políticas de memória urbana e contribui para ampliar o catálogo de bens representativos da construção da identidade social e econômica de Feira de Santana.
O monumento, já consolidado no imaginário local, ganha agora respaldo jurídico que reforça sua relevância como bem público. Moradores do bairro e visitantes também passam a ter garantias de que eventuais intervenções futuras considerem o impacto sobre o patrimônio oficialmente reconhecido.
Fonte: Jornal Grande Bahia