O professor doutor Guilherme Fernandes, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), lançará o livro “Mentalidade censória e telenovela na ditadura militar” no próximo dia 15 de outubro, às 15 horas, durante o II Congresso de História Social da Bahia, no Centro de Cultura Vereador Manuel Querino, localizado na praça Thomé de Souza, Centro de Salvador. O acesso ao evento é gratuito.
No livro, Fernandes analisa como a mentalidade censória e valores de moralidade influenciavam as decisões sobre o conteúdo exibido nas telenovelas da faixa das 20h, considerando também os discursos da imprensa da época. Segundo o autor, interpretar essas mentalidades permite compreender atitudes coletivas e a forma como grupos narram sua própria história.
Mesa temática sobre censura e repressão
Além do lançamento, o professor participará da mesa “Órgãos de informação, censura e arquivos da repressão: da ditadura à democracia”, ao lado de Vicente Arruda (UFRJ/LETACI) e Joviniano Neto (UFBA). O debate abordará o papel dos meios de comunicação, a censura durante a ditadura e a preservação da memória histórica em períodos de transição democrática.
A obra é publicada pela Sagga Editora, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). Além de estar disponível para compra na Amazon, o livro pode ser acessado gratuitamente online, ampliando o alcance da pesquisa para estudantes e interessados em história e comunicação.
Perfil do autor
Guilherme Fernandes é professor adjunto do Centro de Artes, Humanidades e Letras e do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFRB, doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e jornalista por formação. Realizou estágio pós-doutoral na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Em 2023, recebeu o prêmio Luiz Beltrão da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) na categoria Liderança Emergente. Já presidiu a Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação (Rede Folkcom) e coordenou o GT História das Mídias Audiovisuais da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar). Atualmente, pesquisa no Grupo Corpo e Cultura (CNPq/UFRB).
Fonte: Jornal Grande Bahia / Foto: ASCOM