Professores de Timor-Leste são capacitados por professores de institutos federais brasileiros

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Cerca de 100 timorenses já iniciaram os estudos com professores brasileiros

Doze professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica brasileira estão em Díli, capital de Timor-Leste, desde o início de agosto, com a missão de capacitar 117 professores do Programa Produtivo do Ensino Secundário Técnico Vocacional (ESTV) do país asiático.

A iniciativa, solicitada pelo governo timorense ao Brasil, é uma ação conjunta coordenada pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do sistema educacional de Timor-Leste.

Os professores brasileiros foram selecionados por meio de um edital do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal (Conif) e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

Durante quatro meses, eles irão atuar em cinco municípios timorenses: Díli, Baucau, Bobonaro, Covalima e Ermera, oferecendo cursos de formação em áreas como contabilidade, comércio, secretariado, gestão de equipamentos informáticos, multimédia, linguagens de programação, produção agrária e construção civil.

Além de ministrar as aulas, os docentes brasileiros também têm a importante tarefa de avaliar o programa ESTV, sugerindo eventuais aperfeiçoamentos e identificando as necessidades de infraestrutura e materiais didáticos para futuras fases do projeto.

Essa ação-piloto é parte de um programa desenhado pelo governo timorense que, até 2027, pretende formar cerca de 500 professores em 17 cursos técnicos.

Essa cooperação educacional marca a retomada da parceria entre Brasil e Timor-Leste na área da educação, fortalecendo os laços entre os dois países e promovendo o intercâmbio de conhecimentos. A atuação dos professores brasileiros não só contribui para o desenvolvimento do ensino técnico no país asiático, mas também representa um passo importante na expansão sustentável da cooperação internacional neste setor.

Fonte: ABC – Agência Brasileira de Cooperação / Foto: ABC – Agência Brasileira de Cooperação


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