Manifestantes saíram às ruas do centro de Salvador, neste sábado, 24, para protestar contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Este é o quarto ato popular realizado na capital baiana para pedir a saída do presidente e a celeridade na vacinação contra a covid-19. Os manifestantes cobram também auxílio emergencial de R$ 600 e políticas contra o desemprego, que atinge mais de 14 milhões de brasileiros.
O protesto teve início no Campo Grande por volta das 10h30. Os protestantes saíram em caminhada em direção à Praça Municipal.
Diversas categorias de trabalhadores também participaram, entre elas a dos Correios. Com faixas e cartazes, o servidores protestaram contra a privatização da empresa pública.
“Estamos novamente nas ruas exigindo a saída desse presidente genocida, autoritário e corrupto. Chega negacionismo e de mortes. Chega de corrupção e de ameaças golpistas. É necessário que esse movimento cresça e avance para uma grande greve geral. É preciso parar o país. As Centrais Sindicais precisam assumir essa tarefa”, diz Matheus Araújo, representante da Central Sindical e Popular (CSP) – Conlutas.
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia (Sindjufe-BA), Fernanda Rosa, condenou ameaças feiras aos serviços públicos com a proposta da reforma administrativa. “A PEC 32 reduz o dever do Estado em garantir políticas públicas à população. Sem contar, que levará ao aparelhamento político da administração pública e à corrupção, com o fim da estabilidade e dos concursos públicos. É um verdadeiro desmonte. Por isso, também estamos nas ruas para barrar esta reforma”, criticou.
Partidos políticos de esquerda como PT, PSTU, PSOL e PCdoB também marcaram presença.
“Salvador mostra mais uma vez que é contra esse governo genocida, corrupto, por vacinação, empregos, saúde, educação e segurança, direitos, pela democracia. As ruas da cidade seguem dando o seu recado, Fora Bolsonaro”, afirmou o presidente do PT de Salvador, Ademário Costa.
As Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo confirmaram a realização de protestos contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 21 cidades da Bahia para pedir a saída do mandatário e a acelaração da vacinação. Ao todo, são 426 atos populares confirmados em 405 cidades brasileiras e em 15 países no mundo.
Os organizadores orientaram que os participantes utilizassem máscara, levassem álcool em gel e mantivessem o distanciamento social durante os atos por conta da covid-19.
Fonte: A Tarde