Terça-Feira, 07/03/2023 – 00h00
Por Leonardo Almeida
Interlocutores do Partido Verde (PV) comentaram que a pretensão da sigla para a sucessão de Ivanilson Gomes na presidência estadual da legenda é colocar um nome feminino. Ao Bahia Notícias, pessoas que têm participado das negociações, quatro nomes são colocados para assumir o cargo a partir de julho deste ano: Ludmilla Fiscina, Edna França, Dona Lurdes e Vânia Almeida.
Entre os nomes, a preferência dos interlocutores do partido é por Ludmilla Fiscina, que atualmente possui um mandato de deputada estadual na Assembleia Legislativa (AL-BA). A parlamentar é vista com bons olhos por preencher o “requisito” de uma presidência feminina, mas também por possuir um mandato.
Apesar da preferência, portanto, as tratativas diretas com a deputada ainda não foram iniciadas, e devem começar após a votação para a indicação da AL-BA para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que está prevista para a próxima quarta-feira (8).
O nome de Edna França também agrada boa parte das alas do PV, por ser vista como uma militante antiga do partido. Ela, inclusive, chegou a ser convidada para assumir a presidência dos verdes no início do ano passado, mas recusou pois era titular da Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência de Salvador (Secis).
Contudo, Edna foi exonerada do cargo em abril de 2022 e agora teria disponibilidade para assumir a presidência do PV após o fim do mandato de Ivanilson Gomes, em julho deste ano. Em Salvador, Edna França também foi gerente de Articulação Interinstitucional, Coordenadora de Política para Mulheres e Diretora de Inovação Cidade Inteligente, na prefeitura.
Nos casos de Dona Lurdes, que é a atual vice-prefeita do município de Souto Soares, e de Vânia Almeida, que é superintendência de Inovação e Desenvolvimento Ambiental (Sida) da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), são nomes bem avaliados, mas que estão em um “segundo plano” para a sucessão da presidência.
O deputado federal João Carlos Bacelar (PV) também chegou a ser cogitado para o cargo e não é um nome completamente descartado. O parlamentar é um dos líderes do partido e tem participado de decisões, mas o nome acabou perdendo força após a preferência por um nome feminino na presidência.
Dentro do partido, a saída de Ivanilson já é uma certeza. Ele teria indicado o desejo de sair para ter uma maior dedicação aos trabalhos na presidência da Fundação Verde Herbert Daniel (FVHD), entidade privada que tem o objetivo de promover ações voltadas à cultura, política, ecologia e meio ambiente, e atua muitas vezes em Brasília.
Fonte: Bahia Noticias