Por Agildo Barreto
O golpe fracassou, deu chabu ou ‘faiou’ completamente. Não foi o golpe do machado que racha o tronco para fazer a madeira que alimenta a lareira; muito menos, o golpe do facão que tenta ceifar o maná que alimenta o estômago. Foi a tentativa de golpe fascista que alimenta as mentes da extrema-direita bolsonarista.
Só um jegue não perceberia que aquilo não daria certo. Foi um assalto monumental, na medida em que, investiram contra as ‘torres trigêmeas’, o coração do poder democrático e republicano. Foi praticado por quem?
Foi perpetrado por um ‘buteco’ qualquer (também conhecido por c_), que desprezando qualquer senso civilizatório de reconhecimento do vaso sanitário, fez uma obra de arte, uma verdadeira bosta, na lustrosa bancada onde ilustres ministros tomam decisões sobre a mais digna Carta formulada na nação.
Perpetrados por mãos implacáveis que enfiaram, cravaram e retorceram a peixeira no coração de Di Cavalcanti que esperneou indefeso e cambaleou desfalecido ao ser estupidamente rasgado por mãos assassinas.
Perpetrados por cabeças pequenas e vazias, completamente encharcadas pelo negacionismo eleitoral, apresentando alta deficiência em reconhecer o resultado das urnas quando perdem, mas que investem numa aventura tresloucada, sem baionetas nem tanques, como num estouro da boiada que não mede as devidas conseqüências, sem ao menos ter noção que a invasão e o assalto com depredação e quebradeira têm implicações para quem toca o terror extremista e fascista. E tome-lhe filmagem e selfie dos outros, suas, de todos! Todo mundo entregando todo mundo. Agora vão pagar o pato.
Agora é a preservação do Estado democrático de direito. Cabe uma investigação séria, objetiva e profissional, dando andamento ao processo legal e com base na legislação vigente se determinar uma punição exemplar. Tem gente que gostaria de entregá-los à saudosa, temida e lembrada Justiça do Camisão.
Em Ipirá (antigo Camisão) é assim: o pessoal da prefeitura quer implantar a Lei da Mordaça em Ipirá. Observe o que eles dizem em Nota de Esclarecimento:
“Assim, os atos relacionados à criação, à divulgação e à disseminação de informações falsas podem ser enquadrados em pelo menos oito artigos do Código Penal, com penas que vão desde a aplicação de multas até a prisão e a perda de direitos políticos.”
O pessoal da prefeitura não está para brincadeira! Prisão é para os mortais e ‘perda dos direitos políticos’ só pode ser para os vereadores. Observe que: o contrato da ABENG foi criado na prefeitura, divulgado e disseminado pelo Diário Oficial da prefeitura e nenhum cidadão, nem mesmo algum vereador pode fazer qualquer referência sobre o mesmo (no dizer da prefeitura). Presidente da Câmara, Jaildo do Bonfim, o senhor não vai se pronunciar?
“A publicação de notícia sabidamente inverídica (fake news) no intuito de ofender a honra de alguém poderá caracterizar um dos tipos penais dos artigos 138, 139 e 140, todos do Código Penal, cumulados com a majorante do artigo 141, III, do Código Penal, a depender do caso concreto. No mesmo sentido, a veiculação de fake news, quando o agente visa dar causa à instauração de procedimento oficial contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente, poderá configurar o delito de denunciação caluniosa, tipificado no artigo 339 do Código Penal, sendo que existindo a finalidade eleitoral o crime será o do artigo 326-A do Código Eleitoral.”
Não falem da gestão do prefeito Dudy. Qualquer fala é fake news. Está proibido e ponto final! Como é que uma notícia publicada no Diário Oficial da Prefeitura pode ser fake news é que eu quero saber? Lá isso eu não entendo.
Imagine se essa turba que assaltou os três poderes em Brasília caísse na besteira de invadir a Prefeitura de Ipirá. Ah, aí eles iam ver o que é bom prá tosse! No mínimo a punição seria a pena de morte e numa demonstração de bom coração pela parte de cá, a parte de lá ia escolher como queria ter a passagem para a ‘terra dos pés juntos’, se na cadeira-elétrica, na forca, fuzilamento ou engolindo chumbinho.
Já que não se pode falar mais da atual gestão municipal, agora eu só vou perguntar com base no que foi dito na Nota de Esclarecimento deles: “essa gestão nunca compactou e não vai compactuar com nenhuma irregularidade,…”
A imprensa de Ipirá divulgou a Nota de Esclarecimento da Prefeitura (assinada pela Ascom). De graça não foi! Procurei um contrato da prefeitura com a imprensa local e não encontrei. Existe ou não contrato oficial e transparente da prefeitura com a imprensa local?
Procurei o Empenho da Tesouraria e não encontrei absolutamente nada. De que forma eles pagaram esse serviço? Como foi feito o pagamento? Foi na boca do caixa ou no caixa dois? Quem é que paga pelo serviço prestado à prefeitura?
São apenas perguntas para poder confirmar, bem confirmado, que “essa gestão nunca compactou e não vai compactuar com nenhuma irregularidade,…” só isso, nada mais do que isso.