Rede Mater Dei supera a média nacional de partos vaginais

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O Brasil enfrenta taxas elevadas de cesáreas, contrariando a diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS) que recomenda o parto vaginal sempre que possível e de forma segura. Mas a Rede Mater Dei tem se destacado não apenas por seu compromisso com a excelência na saúde materna e infantil, mas também pela alta incidência de partos não cirúrgicos. 

De acordo com Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), a média nacional de partos vaginais é de 22,95, nos hospitais privados, enquanto em Mater Dei esse valor sobe para 33,1%. “Na Rede Mater Dei, implementamos diversos protocolos para a redução de cesarianas desnecessárias, pois entendemos a importância do parto vaginal como uma experiência segura e saudável para mães e bebês. Comprometemo-nos a prover total suporte, assegurando que as gestantes se sintam ouvidas e apoiadas ao longo de sua jornada”, afirma Felipe Salvador Ligório, Vice-Presidente Assistencial da Rede Mater Dei.  

Benefícios do procedimento não cirúrgico  

Bruno Matias, ginecologista e Coordenador do Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Mater Dei Salvador, destaca os benefícios do parto vaginal para a mãe e o bebê em comparação com a cesariana. “O parto tem inúmeros benefícios em relação à cesárea, dos quais os principais são: o tempo de recuperação mais curto, expansão pulmonar mais natural do bebê, redução de doenças alérgicas e autoimunes, menor risco de infecções, aumento dos hormônios responsáveis pelo bem-estar e laços afetivos mais intensos e rápidos entre mãe e criança”, explica a especialista.  

Apesar das vantagens do parto vaginal, dados do Ministério da Saúde revelam que a cesariana se tornou a escolha predominante entre os brasileiros, representando cerca de 1,6 milhão dos 3 milhões de partos realizados anualmente no país. Dentre esses, aproximadamente 870 mil são realizados sem indicação médica para o procedimento cirúrgico. “A cesariana é um procedimento cirúrgico para retirada do bebê por via abdominal, através de um pequeno corte, geralmente acima do púbis da mãe. Ela é necessária em casos em que há risco para a mãe e/ou o feto, procidências ou prolapsos de cordão ou partes fetais, posições anômalas, contratilidade uterina anormal, ruptura uterina em gestação anterior, placenta prévia total, passado de cirurgia para retirada de miomas intramurais e para a prevenção de transmissão vertical de algumas doenças infecciosas”, destaca o ginecologista. 

A busca pelo parto vaginal 

A estudante Daniela Pio, 23 anos, sonhava desde sempre em ter um parto normal. Durante o acompanhamento com a obstetra, porém, ela se decepcionou após a médica insistir para que ela aceitasse ter um parto cesáreo. Foi assim que ela foi parar no Hospital Mater Dei Salvador e encontrou uma médica que priorizava o seu desejo. “Eu já tinha lido sobre as vantagens do parto vaginal e me mantive firme e fiquei ainda mais confiante após uma consulta com a obstetra do HMDS, que me apoiou nesta decisão”, conta.   

A estudante precisou passar por um parto induzido e teve escape do líquido amniótico antes do parto, porém conseguiu realizar o sonho do parto vaginal. “Me senti bastante acolhida, desde a estrutura do hospital até a certeza de que a minha escolha seria acolhida. E para mim isso foi sem dúvida o melhor. Os benefícios para o meu filho são enormes e o pós-parto para mim foi incrível. Com certeza, eu escolheria essa via de parto outras vezes”, afirma Daniela.  

Vantagens do parto vaginal 

Menor tempo de internação hospitalar. 

Menor tempo de recuperação no puerpério. 

Dor reduzida após o parto. 

Menor chance de infecções e tromboses.  

Conheça o Código Rosa  

A Rede Mater Dei de Saúde tem longa tradição no acompanhamento da gestação, na condução de partos e nos cuidados com mães e bebês. Os hospitais da Rede que possuem maternidade têm protocolos específicos para garantir segurança e tranquilidade para mãe e bebê em qualquer situação. Uma das ações que podem ser mencionadas é o Código Rosa, no qual um time de resposta rápida para eventuais intercorrências que coloquem em risco a vida da mãe ou do bebê. Quando acionado, equipes de especialistas, sempre disponíveis de plantão, se direcionam imediatamente para o centro obstétrico para que o parto ocorra em tempo extremamente curto. Nos últimos anos, foi atingido uma média de 11 minutos entre o acionamento do código e o nascimento do bebê, com 96,7% das crianças nascendo sem complicações e nenhum óbito materno. 

Fonte: Saúde News / Foto: Pixabay

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