Ana Beatriz e Gabriela Glória ficaram em 2⁰ e 3⁰ lugares respectivamente e Karine dos Santos, foi eleita a Miss Simpatia.
Principal evento nesse seguimento, ainda enfrenta a desconfiança e a falta de credibilidade quando solicitamos apoio financeiro em empresas e no comércio local por ser uma atividade desenvolvida por negros e para negras, desabafa a co-idealizadora Viviane Carvalho.
Ainda segundo ela, é necessário que as pessoas entendam que o Miss Afro não é apenas um concurso de beleza, vai mais além, pois toca profundamente nas mazelas herdadas pela comunidade negra feminina e ensina às participantes a se emanciparem, aumentando a autoestima e desenvolvendo a autoaceitação o que para alguns soa como ameaça.
“Lorena Lopes, mulher negra não retinta, é a prova da resistência e da persistência desse nosso quilombo, ela vem tentando desde 2019 e isso nos deixa lisonjeados, pois nos dá a certeza de que o Projeto Miss Afro tornou-se referência de empoderamento”, finaliza Viviane.
Ana Beatriz e Gabriela Glória ficaram em 2⁰ e 3⁰ lugares respectivamente e Karine dos Santos, foi eleita a Miss Simpatia.
Fonte: Acorda Cidade / Foto: Divulgação | Lorena Lopes