Alexandre Santos / Matheus Morais
Rompido com o ex-prefeito às vésperas do pleito, o então ministro de Bolsonaro também concorreu em 2022, mas terminou em terceiro lugar

O presidente do PL na Bahia, João Roma, afirmou nesta segunda-feira (7) ser a favor da união no campo da direita em 2026 contra o que chamou de ciclo de 20 anos do PT na Bahia. Roma citou o nome do ex-aliado ACM Neto e disse que uma cisão em 2022 contribuiu para a vitória do petista Jerônimo Rodrigues. Naquele pleito, ele também concorreu ao Executivo estadual pelo PL, mas terminou em terceiro lugar, com parcos 9,08% dos votos.
“Foi uma eleição que houve uma divisão, especialmente do campo da direita, pela divergência, especialmente de ACM Neto em relação ao presidente Bolsonaro e pelas bandeiras que nós estávamos defendendo naquela eleição. O que se vê hoje é uma Bahia que está refém de um período de 20 anos do PT. E esse período do PT na Bahia é o que tem mais prejudicado a Bahia”, declarou Roma à Rádio Mix Salvador.
“Mais do que os sonhos de João Roma, os sonhos da ACM Neto e de quem seja, eu acho que nós temos que buscar a defesa da população baiana. Hoje o que mais dificulta o caminho da população baiana é essa permanência do governo do PT, que não tem melhorado a vida do povo. Nós precisamos unir forças para que a gente possa fazer uma mudança de página da Bahia”, disse.
O rompimento entre ACM Neto e Roma ocorreu em abril de 2021, após o então aliado decidir assumir a pasta da Cidadania do governo Bolsonaro, de quem tentava se descolar publicamente —posteriormente, admitiu ter votado nele no segundo turno contra Lula.
No próximo ano, o ex-prefeito deve repetir um um novo embate de polarização contra Jerônimo, que tentará a reeleição.
Fonte: Bahia.ba / Foto: Matheus Morais/ Rádio Mix FM Salvador