Domingo, 30 de Outubro de 2022
por Bruno Leite / Leonardo Almeida
Apesar de comemorar a vitória de seu correligionário, Jerônimo Rodrigues (PT), o atual governador da Bahia, Rui Costa, denunciou uma suposta parcialidade da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia das eleições deste domingo. O chefe do executivo da Bahia afirmou que a PRF recebeu “reforços” de outros estados para blindar eleitores que tinham como preferência o candidato do PT.
“Eu nunca vi tantos carros, tanto da polícia rodoviária quanto da polícia federal, deve ter vindo carro do país inteiro. Foram centenas de cidades que receberam uma ‘ronda’ de viaturas da polícia rodoviária e da federal. É o uso das instituições, que possuem uma função extraordinária, só que com a função de constranger, de intimidar. Isso vai ficar no passado, em uma página triste que o povo brasileiro não quer lembrar”, afirmou Rui.
Questionada sobre uma possível “garantia” de ministério no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador disse que “não é candidato” a nenhum cargo, tanto nas secretarias estaduais, com Jerônimo, quanto nos ministérios com Lula.
“Quem escolhe é quem foi eleito para isso. Não cabe a ninguém criar qualquer tipo de constrangimento, seja para o governador eleito, seja para o presidente eleito, fazendo comentários sobre possíveis ministérios. Não cabe a mim comentar sobre nenhuma função pública que eventualmente venha a se desenvolver no país”, disse Rui.
A ACUSAÇÃO DE OTTO
Mais cedo, de acordo com o senador Otto Alencar (PSD), em Feira de Santana, os policiais rodoviários federais só estavam parando carros que tinham adesivos de apoio ao ex-presidente Lula (veja mais aqui).
“A Polícia Rodoviária Federal e qualquer outro órgão público pago pelo contribuinte existe para ter imparcialidade. Não pode um órgão como a PRF se colocar a favor da candidatura do presidente Bolsonaro como estão fazendo abertamente”, legendou o senador.
Fonte: Bahia Notícias
