Saiba quem são os atores baianos que estão na próxima novela das seis da Globo

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O interior do Nordeste brasileiro já inspirou inúmeras novelas de sucesso. Pedra Sobre Pedra (1992), Roque Santeiro (1985), Cordel Encantado (2011) e O Bem Amado (1973) deixaram na memória dos espectadores personagens inesquecíveis e um sotaque característico – que, na maioria das vezes, nem sempre corresponde à realidade, é verdade.

Mar do Sertão, próxima novela das seis da Globo, que estreia dia 22 de agosto, vai trazer de volta a atmosfera nordestina para a televisão. “O público pode esperar uma novela espirituosa, com boa dose de leveza e humor. Conhecemos o sertão semiárido, e falaremos dele, mas queremos dar espaço também para a natureza verde, a cultura e a arquitetura com muitas cores dessa região”, assegura o diretor artístico Allan Fiterman, que dirigiu também a novela O Sétimo Guardião e alguns episódios da série Mr. Brau. 

A nova novela é criada e escrita por Mario Teixeira, de O Tempo Não Para, novela das sete exibida em 2018. Entre os codiretores, está o baiano Rogério Sagui, que dirigiu Rosa Tirana (2020), produção independente que foi gravada no sertão da Bahia e tinha José Dumont no elenco.

Além de um dos diretores, a Bahia tem ainda em Mar do Sertão dois atores e uma atriz revelados nos palcos do estado. Dois dos artistas são velhos conhecidos das telas: Cyria Coentro e Érico Brás. O outro já tem 13 anos de carreira, mas é menos conhecido do grande público: Felipe Velozo, que esteve no filme Marighella e no Família Paraíso, programa de humor do Multishow.

As filmagens aconteceram em Vale do Catimbau (Pernambuco) e em Piranhas (Alagoas), que servem de ambiente para uma fábula contemporânea. No centro da trama, está o triângulo amoroso vivido por Candoca (Isadora Cruz), seu grande amor Zé Paulino (Sergio Guizé), e Tertulinho (Renato Góes). Também está em foco o poder dos coronéis da região, que tem o bem mais precioso dali: a água.

Érico Brás é Eudoro Cidão, um jornalista de caráter duvidoso, que escreve o que for de agrado a quem lhe pagar mais. Além de publicar o jornal local, a Gazeta de Canta Pedra, sua gráfica edita o Diário Oficial da cidade, e ele não quer perder essa vantagem.

“Eudoro Cidão é um jornalista um tanto quanto vaidoso, esperto, bajulador, que tem lá as suas intenções na cidade. Mas o maior objetivo dele é manter o jornal como a principal fonte de informação da cidade”.

O ator diz que ver a cultura nordestina retratada numa novela na maior emissora do país é de “extrema necessidade”. “O Nordeste sempre foi muito forte quando que se trata de contar histórias, de tradições. Por isso, é importante que se esteja mais uma vez em uma novela e desta vez com uma quantidade maior de atores representantes e alguns diretores, equipe da técnica do nordeste”, festeja Érico, que se destacou em papéis cômicos nas séries Ó Paí Ó e Tapas e Beijos.

Cyria Coentro tem mais de 30 anos de carreira. No teatro, tem mais de 20 espetáculos e na TV, estreou em Renascer (1993). Depois, participou de O Rei do Gado (1996), Porto dos Milagres (2003) e Velho Chico’ (2016), entre outras produções. Em Mar do Sertão, ela é Dodôca , uma costureira que é viúva e criou Candoca sozinha. 

“Dodôca é uma mulher forte, trabalhadora, firme, um exemplo pra Candoca, criou a filha sozinha, construiu um patrimônio digno para as duas, com seu trabalho. Como mãe ela é doce, dedicada e parceira, na verdade, ela vive para dar uma vida melhor para a filha”, diz Cyria.

“Tomás tem um coração bom! Um rapaz honesto, que veio do nada e conquistou esse cargo importante através de muito estudo e trabalho sério. Ele é bem-intencionado, tem como missão ajudar as pessoas e para mim retrata a essência de um Brasil que me interessa e me identifico demais”.

No último domingo (31), Felipe se apresentou no TCA, na peça 5 Segundos. Hoje, o ator se divide entre Rio e Salvador, mas pretende em breve fixar residência em solo carioca.

Fonte: Alô alô Bahia

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