O 5° Encontro de Gestores e Coordenadores Pedagógicos da Educação Escolar Quilombola reuniu, esta semana, no Hotel Fiesta, em Salvador, representantes de unidades escolares de diferentes regiões do Estado. O evento, promovido pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), teve início na quarta-feira (28) e prosseguiu nesta quinta-feira (29), com o objetivo de contribuir para a implementação das diretrizes curriculares nacionais e estaduais da escola quilombola.
Fotos: Amanda ChungNa manhã desta quinta, a secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito, participou das atividades do encontro e destacou as ações do Governo do Estado para fortalecer e ampliar a rede de ensino voltada aos povos tradicionais, especialmente o quilombola. “Temos avançado com a criação, por exemplo, de uma coordenação na SEC dedicada à Educação Quilombola, mas precisamos tratar de novos desafios. Um deles é pensar em um concurso específico para professores e coordenadores pedagógicos para essas escolas. É importante sempre destacar que a educação dos povos tradicionais é uma pauta prioritária, como o governador Jerônimo Rodrigues faz questão de frisar. Mas esse processo só vai caminhar com a participação de vocês”, disse a secretária em sua fala aos gestores.
Durante o encontro, a secretária anunciou obras de reforma, ampliação e melhoria em diversas unidades escolares situadas em comunidades quilombolas. Outra novidade é a aquisição de 20 mil volumes do livro _Salvar o Fogo_, do escritor Itamar Vieira Junior, que farão parte do acervo das escolas das comunidades tradicionais (quilombolas, indígenas e do campo).
Por sua vez, a diretora da Educação dos Povos e Comunidades Tradicionais da SEC, Poliana Reis, deu ênfase a novos projetos. “Recentemente, o governador Jerônimo Rodrigues anunciou a construção de uma escola na comunidade de Matinha dos Pretos, em Feira de Santana. Até o final do ano, novos colégios quilombolas e indígenas vão ser anunciados”, informou.
Ao longo dos dois dias do encontro, foram apresentadas experiências de diferentes unidades escolares no desenvolvimento de projetos para tratar de temas que dialogam diretamente com as comunidades quilombolas, como a criação de clubes de leitura; feiras de produtos da cultura local; e fomento a grupos de manifestações artísticas tradicionais.
Fonte: Ascom.jornalismo
