Seminário debate EPT e primeiro emprego

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Evento discutiu a importância do investimento em educação profissional no Brasil para a conquista do primeiro emprego. MEC foi representado pela Setec

esta quinta-feira, 23 de novembro, o Ministério da Educação (MEC) participou do Seminário “CB Fórum – Educação profissional e o primeiro emprego”. O evento abordou o atual mercado de trabalho e a demanda por educação profissional e tecnológica (EPT). O MEC foi representado pelo secretário da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Getúlio Marques Ferreira. Ele participou do painel “Por que investir em educação profissional?” ao lado do secretário de Qualificação e Fomento para Geração de Emprego e Renda, do Ministério do Trabalho, Magno Lavigne; do diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Distrito Federal (Senac-DF), Vitor Corrêa; e da chefe de Unidade de Gestão Estratégica da Educação Básica, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Maria Susley. 

De acordo com Getúlio Marques, o investimento em educação profissional possibilita o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, bem como gera mais empregos e coloca a economia em movimento. “Ao mesmo tempo, diminui a desigualdade e melhora a qualidade de vida das pessoas, porque, se esse público está no mercado de trabalho, há também uma regulação salarial”, explicou.  

Para melhorar os índices da EPT no Brasil, Getúlio Marques afirmou que o governo federal tem trabalhado para identificar os gargalos da formação profissional, por meio do Qualifica-PAC, identificando os locais onde a demanda ultrapassa a oferta de quadro técnico qualificado. “Estamos fazendo isso juntos, o MEC, os Ministérios do Trabalho, da Economia, do Desenvolvimento e a Casa Civil. Estamos buscando identificar onde está a mão de obra, o que existe de formação nas universidades, nos institutos federais, no Sistema S, e já nos reunimos com as confederações empresariais”, informou. 

Também falou da criação da Política Nacional da Educação Profissional e Tecnológica, que deve ser articulada com o Plano Nacional de Educação (PNE), observando as necessidades do mundo do trabalho. “Estarão envolvidos: empresários, trabalhadores, educadores, academia e o governo. É esse o caminho que a gente quer, é esse o caminho que vamos percorrer para fazer uma governança tripartite, em que todos possam opinar, e nós encontrarmos um caminho para que a educação profissional deixe de ser um problema de desigualdade”, afirmou Getúlio Marques. 

Para o secretário de EPT do MEC, a esperança é que, com esse trabalho, o País alcance a meta do PNE, triplicando o número de estudantes na educação profissional, e se enquadre nos parâmetros defendidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que tem média de 37% dos alunos do ensino médio cursando educação profissional. No Brasil, esse índice é de 11% atualmente. 

Programação – O evento também abordou “O atual mercado de trabalho e a demanda por educação profissional”, painel comentado pelo presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido Freire, e pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.  

O segundo painel tratou do tema “Combatendo desigualdades e gerando oportunidades por meio da educação profissional”, com a participação do senador Izalci Lucas; de Caetana Juracy, doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB); e de Carolina Rolon, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 

 
O evento foi realizado pelo jornal Correio Braziliense, em parceria com o Senac-DF. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Setec  

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