O setor de Serviços continua em expansão na economia, impulsionado, principalmente, pela grande concentração de pequenos negócios. Segundo levantamento do Sebrae, em 2021, o segmento de atividade reunia metade de todos os Microempreendedores Individuais (MEI) do país e 41% das micro e pequenas empresas (MPE).
Entre as 20 atividades com maior número de MEI, doze estão em Serviços, cinco no Comércio e três na Construção Civil. Já entre as micro e pequenas empresas, das 20 atividades com maior concentração de negócios desse porte, dez estão em serviço, nove em comércio e uma na construção civil.
Atividades como Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, Cabeleireiros, manicure e pedicure, Obras de alvenaria e Lanchonetes e restaurantes estão entre as principais escolhas dos empreendedores. No total, 2021 registrou 11,2 milhões de microempreendedores individuais e 7,2 milhões de empresas de pequeno porte.
Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o grande número de pequenos negócios nas atividades de Serviços é resultado das próprias características do segmento. “Enquanto nos setores de Comércio e Indústria, o empreendedor tem um custo inicial com a compra de equipamentos e produtos ou aluguel de espaço, em Serviços, a empresa, muitas vezes, cabe no próprio bolso”, diz.
Ele ressalta que atividades como cabeleireira, chaveiro e produção de quentinhas, por exemplo, podem ser realizadas na rua, na casa do cliente ou do próprio empreendedor. “Além disso, esse segmento demanda, em geral, um nível menor de especialização, o que torna a atividade mais acessível a um maior público de potenciais empresários”, completa.
Fonte: SBT News