Síndrome da creche: pediatra dá dicas para proteger saúde das crianças

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Apesar de comum, é possível ensinar os pequenos a se protegerem no ambiente escolar; especialista dá dicas

Uma preocupação comum entre os pais de crianças são as doenças tipicamente disseminadas no ambiente escolar, como viroses, gripes, resfriados, entre outras. Essas problemas de saúde costumam ser tão frequentes entre as crianças menores de três anos que elas já até ganharam um apelido: a “síndrome da creche”.

Ela acomete os pequenos que estão indo pela primeira vez à escola e, até então, não estavam expostos à maior circulação de vírus e bactérias. “É absolutamente normal e esperado que as crianças menores fiquem doentes nesse período inicial na escola, pois o sistema imunológico delas ainda é imaturo e está em desenvolvimento. Esses episódios são incômodos para pais e alunos, mas auxiliam no desenvolvimento da imunidade”, explica a pediatra Dra. Kesianne Marinho.

E como a saúde das crianças é sempre uma prioridade, a pediatra separou uma série de dicas que podem ajudar os pais a manterem os hábitos dos pequenos mais saudáveis. Confira aqui quais são eles!

De olho na alimentação

Para os bebês que já frequentam a escola, a amamentação é uma poderosa arma contra as doenças. “Caso o bebê não seja mais alimentado com o leite materno e já esteja com a alimentação estabelecida, a dica é promover refeições variadas e ricas em vitaminas, proteínas, carboidratos e minerais”, ressalta a Dra. Kesianne.

Lavar as mãos

Além da alimentação, outra medida ajuda a promover o combate às doenças comuns no ambiente escolar em todas as idades: a lavagem frequente das mãos.

Várias bactérias, vírus e protozoários se alojam diariamente nas mãos. Mas, como esses “bichinhos” são invisíveis a olhos nus, os pais precisam explicar sobre a importância de lavar as mãos frequentemente — de forma lúdica, nunca fazendo chantagens ou colocando medo nas crianças — e, principalmente, dando o exemplo.

Lavagem nasal

lavagem nasal é realizada com seringa e soro fisiológico para evitar o acúmulo do muco nasal, onde os vírus e as bactérias se “hospedam”. “Se os pais criam nos filhos o hábito de lavar o nariz, a lavagem passa a fazer parte da rotina, como a escovação dos dentes. O ideal é que a lavagem nasal seja feita ao chegar da escola ou na hora do banho e mais vezes ao dia quando a criança estiver doente, repetindo sempre que o nariz estiver entupido”, orienta a pediatra.

Controle de comorbidades

Rinite, asma, e demais doenças crônicas mal controladas colaboram para que a criança se infecte e adoeça mais vezes. “Por isso, estar com as consultas sempre em dia para fazer esse controle de comorbidades, além de avaliar se o aporte nutricional está adequado ou se há a necessidade de alguma suplementação, é fundamental para prevenir adoecimentos”, explica a médica. 

Vacinação em dia

Manter a carteirinha de vacinação dos filhos atualizada impacta diretamente no combate à disseminação de doenças no ambiente escolar e é uma obrigação dos pais. Com as doses em dia, é possível impedir que as crianças desenvolvam e transmitam uma série de doenças. Alguns exemplos são a poliomielite, tétano, difteria, coqueluche, sarampo, hepatite B, meningite, rubéola, entre outras.

“Os pais devem estar atentos ao calendário nacional de vacinação para não perderem os prazos das vacinas e possíveis reforços que sejam recomendados. Na consulta de rotina com o pediatra, é importante lembrar e reforçar essas datas, pois manter a vacinação em dia é essencial para a saúde de todos”, explica Kesianne.

É importante lembrar que todas as vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde no Programa Nacional de Imunização (PNI) estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde. Então vale a pena consultar um posto médico para manter a carteira de vacinação em dia e assim proteger a saúde das crianças.

Fonte: Alto Astral

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