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Sobe para 6 o número de mortos do ataque russo em Mykolaiv

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Aumentou para seis o número de vítimas mortais de um ataque russo que atingiu um edifício residencial, em Mykolaiv, no sul da Ucrânia, na quarta-feira (29). Outras cinco pessoas teriam ficado feridas.

Segundo o Serviço de Emergência da Ucrânia (SES), as operações de resgate continuam, sendo que, até ao momento, foram retirados seis corpos dos escombros.

“À noite, dos escombros do edifício residencial que o míssil russo atingiu, os socorristas recuperaram outro corpo. Até agora, seis pessoas foram identificadas como mortas, e cinco feridas. A operação de busca e salvamento está em andamento”, apontou o prefeito da cidade, Oleksandr Senkevych, na sua página do Telegram.

O responsável, que divulgou que oito mísseis atingiram a região, informou que sete outros edifícios foram atingidos.

Um vídeo, publicado pelo meio de comunicação bielorrusso Nexta, que poderá ver na galeria acima, mostra o momento da explosão.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 15 milhões de pessoas – mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Além disso, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A ONU confirmou ainda que mais de quatro mil civis morreram e mais de cinco mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

A invasão russa – justificada pelo presidente russo pela necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores.

Fonte: Notícias ao Minuto