Líder da aliança afirma que “ninguém quer essas sanções” e que tais medidas seriam prejudiciais tanto para Moscou quanto para os países que as estão aplicando.
Sábado, 12 de março de 2022
Nesta sexta-feira (11), o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que a introdução de sanções contra a Rússia pelos países membros da aliança pode significar apoio à Ucrânia na situação atual, porém, ressaltou que as medidas “têm impacto em todos”.
“Ninguém quer essas sanções. Claro, essas sanções são caras para o mundo inteiro, inclusive para os países que estão impondo as sanções, mas ao mesmo tempo temos que reagir […]. A OTAN e os aliados da aliança impuseram sérias sanções para pressionar ao máximo a Rússia. Isso aumenta a probabilidade de eles em algum momento aceitarem que precisam sentar na mesa de negociações”, disse o secretário-geral.
Na última sexta-feira (4), Stoltenberg afirmou que a aliança e seus aliados não enviarão tropas ou aviões para Ucrânia. Ao mesmo tempo, disse que a OTAN está fortalecendo cooperação com Suécia e Finlândia e que pretende reforçar sua presença no Leste Europeu, conforme noticiado.
Ontem (10), a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, esteve na Polônia para diálogos com o presidente polonês, Andrzej Duda, e informou que o governo norte-americano entregou sistema de mísseis Patriot ao país.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia“.
Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalalções da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades. Os militares russos também organizam corredores humanitários para população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas.
Fonte: Sputniknews