A Paixão Segundo G.H. é o maior caso de Síndrome de Estocolmo literária do Brasil
Durante anos, críticos, leitores e aspirantes a iluminados se curvaram diante do texto como quem assiste a um eclipse: olhos semicerrados, medo de encarar direto. “A Paixão Segundo G.H.”, de Clarice Lispector, virou um monumento — não por consenso, mas por sobrevivência. Questioná-lo é quase um tabu. Como se admitir que a leitura cansa fosse […]
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