Chamado de louco. Morto na miséria. O poeta maldito que o Brasil abandonou na calçada

Antes do nome assinado vinham os passos, bolsos com papéis, moedas contadas no escuro. Uma figura atravessa ruas de maré e de fumaça, olhos atentos ao que os outros deixam passar. Num extremo do mapa, em São Luís do Maranhão, os azulejos coloniais retêm o calor da tarde; no outro, em Nova York, as vigas […]

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