Ele lavava carros na madrugada. Até que um jornalista o reconheceu — e, aos 65, mudou a música brasileira
Era madrugada, em meados dos anos 1950; chovia fino e a cidade parecia suspensa. Os carros dormiam ao longo da calçada e, no pátio da Garagem Oceânica, em Ipanema, a espuma recém-enxaguada corria em fios, levando poeira e graxa. No botequim ao lado, um homem magro aquecia a xícara entre as duas mãos, como quem […]
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