A poeta que o Brasil deixou morrer em silêncio: prêmios não pagaram o aluguel, sopa fria e a palavra como único salário
São Paulo, meados dos anos 1990. No quarto estreito da Casa do Estudante, na Avenida São João, a lâmpada desenha um quadrado de luz sobre a mesa; o papel ondula e a tinta demora a secar. O trânsito sobe como um pano de fundo contínuo e, dentro desse ruído, uma mulher procura a dimensão exata […]
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