A escritora que morreu pobre, foi esquecida numa cova rasa e, décadas depois, voltou ao centro do mundo

No começo era a voz. Vinha da varanda, da poeira, do quintal onde galinhas riscavam sílabas; atravessava portas e ria antes do riso, fazia música de provérbios, juntava vento, goiaba e ferro de engomar numa só frase. Nessa música, ela aprendeu que uma cidade cabe num timbre; que a memória, quando fala no plural, move […]

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