Novidade foi anunciada em reunião da Câmara de Direitos Humanos, que também definiu os vencedores dos prêmios Anísio Teixeira e Mireya Suárez
Em reunião da Câmara de Diretos Humanos (CDH), a reitora Márcia Abrahão informou que está em preparação o primeiro edital do processo seletivo exclusivo para pessoas idosas (60 anos ou mais). A iniciativa é parte das ações institucionais para a implementação da Política do Envelhecer Saudável, Participativo e Cidadão (Pespc). Durante a reunião, em 20 de novembro, a CDH também definiu as iniciativas vencedoras da segunda edição dos prêmios de Direitos Humanos Anísio Teixeira e de Educação em Direitos Humanos Mireya Suárez, bem como as três menções honrosas.
Uma carta de intenções sobre a Política do Envelhecer Saudável, Participativo e Cidadão foi apresentada pela docente da Faculdade de Comunicação Elen Geraldes, que preside a comissão de acompanhamento da Política. Na carta, estão detalhados os compromissos dos oito decanatos da UnB para a implementação do Pespc. Nela, são propostas três grandes iniciativas: a criação de atividades, ações, projetos e programas para inclusão, valorização e respeito à dignidade das pessoas idosas; o enfrentamento ao idadismo pessoal e institucional; e o envelhecer como direito.
GRADUAÇÃO – Entre os compromissos estabelecidos pelo Decanato de Ensino de Graduação (DEG), por exemplo, está a realização do processo seletivo voltado a pessoas idosas, com 60 anos ou mais, para ingresso em cursos de graduação da UnB. Os detalhes serão divulgados em breve, com datas, números de vagas e cursos que terão vagas disponíveis.
“O processo seletivo será uma redação. Já no primeiro semestre de 2024, vamos ter ingressos por meio dessa política”, celebrou a reitora Márcia Abrahão. “Para que as ações da Política se concretizem é preciso que a comunidade se engaje e colabore”, concluiu.
PRÊMIOS – As docentes e juradas que compõem a comissão de avaliação dos projetos inscritos para concorrer aos prêmios Mireya Suárez e Anísio Teixeira – Mônica Nogueira, Nair Bicalho e Ela Wiecko – apresentaram a proposta com os seis vencedores e as três menções honrosas. A premiação está marcada para 11 de dezembro, quando os nomes serão revelados.
“Tivemos um aumento no número de inscritos nos prêmios. São excelentes candidaturas”, disse a secretária de Comunicação da UnB, Mônica Nogueira, vice-presidente da Câmara de Direitos Humanos. Ela destacou a expansão das ações voltadas para os direitos humanos na UnB. “Há unidades que estão por natureza mais inclinadas a desenvolverem atividades de direitos humanos, mas, nesta edição, tivemos candidaturas que vieram das ciências exatas, de unidades administrativas”, exemplificou.
O Prêmio de Direitos Humanos Anísio Teixeira é destinado a ações de excelência realizadas no ensino, na pesquisa e na extensão universitária, em três categorias: Igualdade, diversidade e não discriminação; Saúde, meio ambiente e bem-estar; e Democracia e participação. Oito projetos foram avaliados. Cada categoria teve um vencedor. Em Igualdade, diversidade e não discriminação, haverá também uma menção honrosa. “São projetos muito meritórios. Ficamos muito felizes de serem apresentados”, frisou a professora aposentada da Faculdade de Direito, Ela Wiecko.
“A questão de educação em direitos humanos ou para direitos humanos tem que ser tratada como um processo de formação, em qualquer área que seja”, disse a docente aposentada do Instituto de Ciências Humanas Nair Bicalho, ao apresentar a proposta com os projetos vencedores do Prêmio de Educação em Direitos Humanos Mireya Suárez. A premiação conta com quatro categorias: Educação básica; Educação superior; Educação em contextos não escolares e Educação para profissionais do sistema de justiça e/ou de segurança. Nesta última, não houve inscritos. Além dos ganhadores, a comissão sugeriu duas menções honrosas, uma em educação básica e outra em educação superior.
ASSÉDIO – A secretária de Diretos Humanos, Deborah Santos, apresentou proposta de fluxo processual da Política de Prevenção e Combate ao Assédio Moral, Sexual, Discriminações e Outras Violências, elaborada por um Grupo de Trabalho. Os membros da Câmara decidiram que a proposta passará por avaliação de uma comissão da CDH, para ser apreciada novamente antes da implementação.
Fonte: UNB notícias