Nesta sexta-feira (22), durante uma visita em um posto de gasolina em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se negou a prestar solidariedade às vítimas da operação no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
Embora 18 pessoas tenham morrido durante a operação, o presidente lamentou apenas a morte do cabo Bruno de Paula Costa, a quem chamou de “irmão paraquedista”. Entre os outros mortos, estão duas mulheres que passavam pela região.
“Você que se solidarize com essas pessoas, tá ok?”, disse Bolsonaro à jornalistas quando questionado sobre as outras vítimas, como relata a Folha.
O chefe do Executivo contou, ainda, que ligou para a irmã do policial que trabalhava na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da região quando ele faleceu durante a ação.
Em uma live realizada na última quinta-feira (21), o presidente comentou o caso e disse ter ficado comovido com a notícia do “colega paraquedista”.
“Fato lamentável lá do Rio de Janeiro, o cabo Bruno de Paula Costa faleceu vitimado aí por confronto com bandidos. Ele, que estava na UPP Nova Brasilia, foi socorrido e não resistiu. Tinha 38 anos deixa viúva e dois filhos portadores do espectro autista. A fotografia dele [levanta a foto], até quando vi aqui me emocionei, porque [era] meu colega paraquedista. Deve ter feito curso enquanto serviu em alguma unidade da brigada paraquedista. Nossos sentimentos à família. Lamentamos o ocorrido”, disse durante a transmissão ao vivo.
Fonte: DCM